As vezes certas coisas são colocadas na porta, outras no fundo. As da porta são sempre usadas ,as do fundo se escondem e são esquecidas, mas as vezes aparecem entre um cabide outro quando a luz bate. Mas tem aquelas coisas que caem num sumidouro e são de verdade esquecidas e quando achadas surpreendem pelo esquecimento.
Eu sempre fuxico meu armário, sei tudo que tem e olho inquisitoriamente para aqueles objetos que me encaram sem sair.
Alguns quando saem também perdem a estribeira e torturam a pobre dona.
Coisas são pensamentos, emoções, reflexões.
Tudo que é impossível controlar.
As vezes dizem, é preciso apagar, deixar morrer. Como fazer isso? Tá aí o tipo de coisa que não mandamos que não temos engerência. Talvez o melhor mesmo seja deixar estar. LET IT BE. pois que é isso. Armários como mentes guardam tudo e têm vida própria. Portando não adianta exigir que saia, que se transforma pois vai acontecer quando tiver que ser.
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