sábado, 4 de novembro de 2023

É quase tudo e mais um pouco, Fluminense campeão da libertadores.

Não sou chegada ao futebol, mesmo vivendo aqui.  Não sei por que  sou Fluminense, certamente o influenciacfo meu pai,  pois minha  mãe se diz flamengo. Creio que para mostrar que a diversidade convive bem,sem brigas.
O que devia ser lema para todas as coisas do mundo.  Mas infelizmente não é. A intolerância vem Tomando conta de tudo.  A briga por território, por riquezas,  a ganância de uns em detrimento dos outros.
ISRAEL E Palestina, será que o oprimido virou o opressor?  Seus governantes de fato representam o que pensa seu povo,?
Olhamos para o macro, de uma questão mto mais complexa do que parece.
 Não só  no oriente médio  como em África, ou Europa, a guerra contamina. E  tem aliados fortes.
Não sei o que poderá acontecer. Temo pelas  pessoas ,pelas crianças, por quem  não tem nada com isso.

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

capítulo 4

Feriado, enquanto muitos encaram a rua, a tropa, o desfile, se permitiu estar em casa.  Que gigantesco prazer de estar no seu espaço. Limpando, arrumando,cozinhando para si.  Um vinho para pensar na vida.  Quantas realizações. A vida de fato é simples. Trabalho, ganhos, perdas,amores, e tudo que tiramos disso tudo.  A vida gosta de quem dela gosta. Culturas diversas, pequenos pedaços de tudo compõem a  casa.
Colocou o sapato do Marrocos,  para pensar que cada momento foi  bom. Lá, aqui, acolá. Cada coisinha em casa lembra um lugar, um  caso, uma pessoa.  Tudo junto e misturado ,eu.  No ar, uma música de vida. Elogio a ela.
Tem horas que precisamos sublimar o externo para que nosso bem estar transcenda a nós e atinja o mundo.
 Pensou que tudo sempre foi assim. 

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

cap3

Depois daquela noite, parece até título de filme, mas a vida seguiu  sem  qualquer outra referência ao acontecido. Tentando  entender como um pequeno acontecimento  quase banal  para pessoas analisadas poderia se tornar uma quase masturbação  mental com significados obscuros, claros, escuros,estranhos.  Ou seja, completamente adjetivado por quem quer que soubesse.  Especialmente os envolvidos.  Me  atormentou o que eu  não conseguia ver, se é que alho tinha para ser visto.  Ou se eram apenas devaneios  de uma noite de inverno.  De horas de uma noite.   A questão pairava nas mentes .  O que motivou o embrulho.  Que vontade sem controle,  pois não conseguiu ser domada pela consciência.   E uma vez questionada, chegou-se a conclusão de que não valeria à pena não seder.  
Afinal, a liberdade plena está em poder fazer o que se tem vontade sem atinar para as censuras. Matutei,  censura os pensamentos vindouros e deixei-me  levar pela inconsequente reviravolta de  pensamentos.  Calei-me, sem falar para ninguém o que ocorrera. Guardei comigo a censura que me fiz, o que me foi suficiente para não ficar em paz.  Tudo  começou quando o tal do super ego, destrambellhou a  lançar faíscas de memórias.  Eu não queria  exatamente eram as faíscas.  Simplesmente porque para quem pensa muito isso suscita revisões intermitentes.   No entanto, o que tem para revisar,  nada. 
Pelo outro lado, daria tudo para  estar  lá. O pouco que conheço do sujeito,  podia ter ficado bolado.  Mas como  eu, manteve o silêncio sobre o fato.  Nada falou.  Sumiu por um tempo.  A saber depois  que o mesmo estava de caso com alguém, julguei que tudo poderia ter sido uma ilusão de otica.
Não beijou,  não falou, não fedeu.  Mas será?
Triste mente daquele que se nega.  Ou o alguém dele era ficcional,  ou ele de fato estava delirando.  Tinha a ilusão de ter alguém, precisava dizer que tinha,para se sentir protegido.

 



domingo, 27 de agosto de 2023

romance capitulo 2

 

 Capitulo  2

 

Estava sentada a  borda  cama  bagunçada, num quarto que cheirava  a erva. A zona do lugar  lembrava tudo que sempre foi a  sua cabeça, um  amontoado de pensamentos  desconexos e  construções  de realidade a partir de sua  própria convicção do que seria a sua vida.   Montes de  roupas e  sapatos sujos  pelo chão,  um rak( estante de  tv)  em frente a cama, cheio de papéis  avulsos, dentre  eles uma  passagem para o dia seguinte.

Junto a mim um ser em movimento,  que  andava e  falava sem parar sobre  mil coisas de si mesmo. Fazia de mim uma escuta que não podia dar  qualquer opinião sobre o que falava.  Ele  não tinha mudado. Embora dissesse diferente, sua  fala remetia ao que tinha vivido 5 anos antes.  Eu ouvia o ser falar, e  ouvia ao mesmo tempo a minha a consciência  fazendo dele  um juízo de  valor e   tentando entender  porque eu estava naquela caverna sendo alvo de um  bombardeio de  emoções alheias a minha.  As falas ouvidas  tentavam dar conta de  uma existência  anterior.  Falas   de fatos  antigos, cobranças   antigas, que certamente  foram ressignificadas, pois  fazemos isso todo tempo,  a cada momento seguinte da hora em que fatos ocorrem.  

Eu não entendia e  permanecia calada, com alguns  suspiros pois  sabia que aquele  sujeito queria  falar algo que nunca  falou.  _ Eu só queria que   você esperasse um tempinho, para eu me arrumar e eu te ajudaria. Mas  você me despachou, eu ia te ajudar.  Escutei parada a fala.

Coloquei um chapéu na cabeça. Não sei de quem era, estava na bagunça.  Continuei sentada.  Bebia a fumava, nada que fizesse  perder a consciência,  sóbria diante do sujeito empertigado  que falava compulsivamente.

Quando  cheguei ao recinto, não sei que sentimentos   provoquei, mas  me rasgou em  elogios a ponto de  eu perguntar se  não estava me colocando demais no pedestal. Algo inalcançável.  Que  respeito, seria  isso?? Que imagem de  mim, que eu mesmo desconheço.

Com toda fala  eu sempre sentada na  beira da  cama, a ouvir, música maestro!  Propositalmente  pensei em um grupo antigo  que ouvíamos . Ele  procurou a música que  queria e colocou. Era a que eu tinha pensado, foi a  única ação que tive.

Sentada fiquei, certa hora me estiquei inteira na cama. Não tinha  intenção de  seduzi-lo,  não pensei nisso. Pensei em conversarmos  sobre  política e  outras coisas como sempre fizemos junto com outros, nos últimos  5 anos.  Não rolou, nem esquerda, nem direita.

Sentada eu estava na borda da cama, perto da  porta que dava para o corredor. Uma  hora  ele voltou, para junto da janela onde estava. E voltou-se de novo para  mim. Veio com olho fixo no meu, não desviei, fiquei sentada, de chapéu, e ele me beijou. Não me movi, beijei também, ele falou algo que não ouvi, mas tinha a ver com cobrança, não sei dizer. Depois parou a minha frente, continuei sentada, minha cabeça a  altura do seu pau. Com a boca suspendi sua camisa. Chupei seu pau como nunca havia  feito antes. Ele  falava algo, que eu não ouvia,  estava concentrada em sentir aquela  pele outra  vez, ele tinha naquele  momento o domínio do ser que estava sentado na borda da cama, com seu pau na  boca.  Era a sua caverna, a sua  cama, o seu espaço e o seu tesão, por mais que  ele estivesse  ou não em outra relação, naquele momento ele  estava ali, subjulgando minha ação para o seu prazer e subjulgado pelo prazer que sentia.

Não  sei que culpas ou sentimentos ele sentiu depois daquele dia. Talvez nada, ou talvez   o fato em si tenha  descontruído a  tal narrativa  construída para  ficar longe. Vai saber.

Eu  me atormentei, mistura de razão e sensação desde então. Não sabia o quanto sou  vulnerável  ao tesão do outro e  ao meu próprio. Nessa busca de  sair o tempo todo, fiquei.  Tanto tempo sem saber e  tanto tempo sem falar e creio que jamais entenderei onde isso atinge. Romantizei  mil coisas, confessei para mim mesmo minha  incompetência em deixar o presente seguir sem me afetar. Sonhei,  sonhei, nem sei com o que. Estranha essa emoção . O que quero não sei, nunca soube. Continuo  dividida e na masturbação mental de  não saber o que fazer com os sentimentos que  tenho. Pergunto-me  se todo mundo é assim e só disfarçam o que sentem.  

        

Romance- Cap- 1

 

        

     Capítulo 1

Ainda  sem  nome  este que  se inicia. Ainda sem saber  bem o que será, mas  a estrutura  pode ser descrita como romance.  Talvez não seja a trajetória do  herói de mil faces, a  moda J.Campbel, ou somente o dia, ou quem diria  o percurso de um personagem invisível na sua  presente idade. 

Esse  personagem certamente não terá um único nome porque não se identifica com um. Pode ser  vários seus nomes. No entanto, ele tem uma preocupação que se  reflete na sua  vida cotidiana e  o o faz sofrer. Seu passado não o deixa em paz, ele  não consegue simplesmente dar um novo rumo ao seu estado de inércia  diante da  vida. A inércia,  o comove e não o move. Ele sente a angústia  do existir que  lhe tira  o sono e aperta o estômago a  cada  vez que recebe informações que se confrontam com um passado que ele desconhece.

Sem saber ao  certo o que sente tudo parece se confundir na sua mente o fazendo  uma espécie de autômato na  própria  vida. Ele ou ela, tanto faz, personagem é pessoa e  embora não importe o  gênero, pressupõem-se  que sejam todos iguais os  sentimentos das  pessoas, independente de gênero.  Por isso, as  vezes ele  ou ela ou e/la/le  e o que mais  vier se  confundam no estado do sentir.  Todavia mesmo  com a confusão  de quem ser o personagem, pode ser que o que predomine  seja o ela.           

        Diante  da  existência então tão tumultuada no século XXI, mas que se iniciou  no século XX,  ela vive a  idade que lhe soa melhor. Melhor não dizer quantos anos  tem, se isso pouco importa a não ser pela maturidade que  a idade dá. Todavia, certas  coisas que vê se chocam com  o seu estado de calmaria,  já  não é preciso arrebentar a  porta e se  fazer ver.

_  Não  quero publicidade, me incomodam os  galhardetes virtuais dizendo o que faço, onde estou, por que   estou ali.

Isso ela  diz,  mas gosta sempre de  fiscalizar a vida de quem ali aparece. Serve para isso a  rede social. Quando não se tem mensagem ou o que dizer, funciona bem como rede de fofoca, para se ver tudo que a  pessoa não é. Sintomático quando  alguns postam a vida que queriam ter, e não a vida que  possuem.  Muito  dinheiro tem sido ganho com isso. Passeios  também, a hora é do influenciador digital.  Será que de fato ajuda alavancar alguma coisa.

Mas  não é  isso que faz a personagem, ela  escreve, escreve  sobre tudo, até  sobre si mesmo,  o que não deixa de  ser incomum.  Num mundo lotado de opções e  referências  quem quer saber da vida de  um sujeito comum, um sujeito invisível nos seus 50 anos de  vida.

Não foi sempre invisível, já foi bastante  visto durante meio século. Acontece que agora a sensação é diferente, tudo muda quando se chega aos 50. Mulheres com mais  certeza tem seu estado  físico transformado, seu sentir diferenciado, seu comportamento mudado sem se saber porque. Permanecer no mesmo ritmo a  vida toda, não faria nenhum sentido.

Assim também não faria sentido  se ficar  todo o tempo fazendo as mesmas  coisas toda  vida.

 Mas o que fazer  no presente, para a  construção de um bem viver, de um não sentir-se  incomodar pelas atitudes do outro.  Chegamos ao outro que não conhecemos de verdade apesar de  muito tentar descobrir.

O outro, esse ser enigmático que jamais  poderemos saber o que é. Que habita em  cada um que não é o eu  mesmo. O que vemos  dele é  o que ele mostra e não o verdadeiro eu. E como nem todo  mundo tem a perspicácia de um psicólogo, o outro fica de verdade escondido, camuflado a  vida inteira, pelo menos para mim.      

Sou um narrador  intermitente, quero narrar o presente, pois o passado me enche a porra do saco, e  nada poderá mudá-lo, o que muda é o presente, isso que também já  foi nesse  exato momento em que  escrevo. E o que virá é o futuro que não sei, é o silencio que se impõe, hora a hora, até  o silêncio eterno, quando não mais se terá voz, tato, preocupação.  É assim que o narrador se  sente,  inútil  na existência. Em busca de uma  motivação, de um espaço de escrita, em busca de sentidos para escrever  Só a escrita viverá e  permanecerá   na imagem de  cada um que lê o que foi escrito.

        

 

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Passado que atormenta

Presos ao Passado

"Num romance que estou escrevendo há uma personagem a quem perguntam: «E onde irás ser sepultado?» E ela responde: «A minha sepultura maior não mora no futuro. A minha cova é o meu passado.»Mia Couto
E esse passado a atormentar-nos de formas diversas. O que nós fizemos ou não fizemos.  As decisões que tomamos e nossas escolhas  que nos ficam marcadas. O  "e se", a nós olhar o presente.  A dor que sentimos, o apego ao que  não se conseguiu superar e  nos  visita. 
Como deixamos  que os outros nos  magoem.  Como são cruéis e inconsequentes certos outros.  
Mas vai, vida é isso . Em poste é que  não  dá essas angústias. Essa raiva as vezes de sentir o que sua consciência é razão te reprimem. É literalmente Foda.

domingo, 23 de julho de 2023

Domingo

 Véspera de  segunda, recomeço do trabalho. Mesmo que sem os principais da história, os alunos, retomo com as invenções de  semanas  acadêmicas de  gosto duvidoso. Cada  dia mais parece que as  empresas querem que o professor seja  igual aos outros empregados, 40 horas sentado num banco olhando as palestras   que nos  professam. Esquecem que o preparo das   aulas demanda muito mais que  uma semana, que é  dia a  dia, com bibliografias, com exercícios, com  invenções  didáticas que cada um faz  de acordo com  sua própria  metodologia.

Cada  professor constrói seu método, sua forma particular de ministrar seu conteúdo, não há uma única forma, não há metodologia ativa  vinda de fora, que  vai mudar isso. Muitas empresas agora vendem uma espécie de   fórmula tipo: aprendizagem por projeto, por estudo de caso, tudo  balela,   que  não pensa no que é o discente brasileiro, que não pensa na  diferença entre os curso e habilidades.  No entanto,   depois de  comprar seus  pacotes  fechados os  gestores   nos impõem os  modelos sem considerar a  especificidade de  cada coisa. Não sei  onde  vamos... Sei que  com isso cada dia os professores tem mais trabalho  bruto e os alunos menos  sabem...  O que virá...         

sábado, 22 de julho de 2023

Ilha



Fotografar é uma das coisas  que gosto.  Fotos despretensiosas  que só miro e clico  e que depois revelam  toda a sua beleza. Beleza  que  meus olhos no momento não detiveram de pronto.
Os tons de azul  misturam  céu e mar, como se esse mar da  bela baia que parece uma boca banguela,   no dizer de um certo visitante,  não estivesse poluída.
No fundo da baia outras  cidades  são pelo mar banhadas.   O verde das montanhas, a pequena nuvem branca que passa extasiada com  os tons de azul. E a luz, que luz é essa  de inverno?.
Aos poucos a quentura é substituída pela brisa fresca.  Deitada na praça  em construção imagino esse mesmo lugar   em 1923 ou em 1823,  antes da Moreninha, mas já um lugar aprazível .  Certamente a morena se banhava nas águas hoje proibitivas.
 Eu construo memórias, meu amigo as repassa.  Revê seus caminhos, traz a mente, espero que boas lembranças, que o tempo deixou escondidas. Fotografa também. 
E o dia vai passando, daqui a pouco é hora de partir,  e a Ilha  vai ficando para trás, na junção do céu e do mar,   da vida que segue e da vida que foi.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Mulheres avante!!

Escuto uma amiga dizer de sua saga ao criar 2 filhos sozinha. Paro penso, que lida. Sua VIDA simplesmente para, para que a outra vida  chegue a um ponto que consiga ir sozinha.  Que homem faz isso? Não conheço nenhum.
Outra que descobre um processo de degeneração na vista, sozinha se mantém, ajuda aos pais, fez a vida na luta, na batalha. Sem filho ou marido.
Outra ainda, saída de uma relação abusiva de 20 anos, refazendo a vida com um bom emprego, mas por vezes perdida nas contas, sobrecarregada com 2 filhos complexos para defender.
Outra amiga ainda, difícil de lidar, nada gosta, nada quer, não consegue decidir o que vai comprar para morar.  Muito pior se estivesse na rua.
Um amigo workholic, com bournaut, ou outras coisas. 

Outra, outra, outra.  A vida dos outros,  é uma fonte inesgotável de coisas.   A minha também, mas talvez pensar mais na dos outros  faça mais sentido que se  punhetar  com acontecimentos irrelevantes de minha própria história.
Fase complexa.

A guerra entre o dragão da emoção e a medida da razão

O título nem diz tudo,deveria ainda falar sobre o tormento da ilusão. Essa mais  complicada porque ela é quem te engana. Você sabe que é uma imagem falsa, mas mesmo assim te causa sentimentos.
O cinema trabalha com a ilusão todo tempo, a imagem aparece , te cria expectativas,   sensações que finalizam 1h40m depois, qdo acaba o filme. 
Na vida tb é assim. Mas por que?  Talvez sejamos mto carentes de  certas emoções. Sei que fico o tempo todo tentando racionalizar as emoções para me justificar e dar algum tipo de  resposta que esperam de mim.  Essa criança que não se cansa de querer aprovação de todos,parece que ainda não cresceu, mesmo nessa idade.
Se ilude, se deixa levar,  fica quieta, para não ter que aceitar que a todo tempo se desilude.
O problema  é de ambos os lados. Só o coração prega as peças. Confunde, deixa rastos,  dóiiii.  
Certas  coisas são como substâncias químicas,  não podem ser privadas pois  elas são gatilho. Não é que são boas, maravilhosas,  nem são, mas promovem estragos  que  para apagar são lentos.

O que vc quer?  Vc sabe?  Vc tem que saber?  Ou vc queria saber e por não  conseguir fica bolada. 
O que vc quer responder para si mesmo sem passar pelo filtro  de olhares externos? 
 O que o olhar desse outro  tb te diz?  Nada!!  Inconsequente como sempre foi, brinca  com fogo , e queima o outro. Sai ileso? Sai ileso? Sai ileso?????
Quem vai perguntar.  Certamente diz que foram as substâncias que fizeram isso.
Tudo simples,racional, melhor esquecer. Já tem 7 dias... reza a missa!!!





terça-feira, 18 de julho de 2023

Vale do amor,o que vale no amor?

Ah ! o amor, será que sabemos mesmo o que é isso?  Ou tudo é tão confuso que passamos a vida  sem saber.
Um vale, numa experiência ecumênica, onde o amor  universal é o maior e a mais importante forma de amor. É amar a todos,a tudo e sobretudo a vida e o que ela tem a oferecer. Esse sim o verdadeiro amor. Tirando esse, o resto  é posse,  é  apego a algo ou alguém,é querer para si mesmo  algo que de fato talvez seja inatingível. E o pior é que nós  nos prendemos a isso durante todo caminho e vamos saltando de pedra em pedra para chegar ao fim,  às vezes sem saber onde íamos ou queríamos ir.
Não sei onde vou, vou. Caminhante não há caminho ele se faz quando estamos caminhando. A vida vai levando pela vereda que ela escolhe. Do amor ou da dor. Mas a dor precisa ser entendida para deixar de ser dor. A dor do ego não é dor de amor. A dor do desentendimento, da dúvida,  da não compreensão ,  da desilusão,  que é quando se cria expectativas. 
Seguir no caminho... deixar as paisagens passarem,  observa-las, senti-las, deixa-las ir.  Assim é a vida, veio, foi , veio, foi, tempo , tempo, tempo , sempre rindo de mim.


segunda-feira, 17 de julho de 2023

Só sei que foi assim





 E foi  mesmo!  Não  mexi,  não seduzi, não falei, não tinha  intenção de  fazê-lo. Era  a primeira  vez que   depois de anos  ficamos a  sós conversando. Não, talvez  pudesse  ser dialogo, não  foi, ou muito pouco foi.  Ele monologando com sua  própria consciência, fala, fala e fala. Bebemos, fumamos e  bebemos e  fumamos, não muito 2 garrafas de cerveja, meio copo de vinho, uma  pizza. Não sei se achava que eu não ia a sua caverna.  Eu chamei para minha antes, na certeza de que na ultima hora não iria e nem sairia.  Mas me chamou, sem fazer nada eu fui.

Muitas falas, música velha,  pediu sugestão, falei um grupo,  ele colocou a música que  pensei do  grupo. Casa  bagunçada, mas na sua  caverna o primata se  sente  seguro. Pode comandar, pode ser o que sempre  foi.

Estranho, no meio do nada, atravessou na minha frente parou, de propósito colocou seus  olhos em frente ao meu, eu não recuei, mantive o olhar, disse algo como cobrança, não escutei, pois ele falava para si mesmo. Depois saiu, voltou, parou na frente, não olhei para cima. Ele em pé eu sentada, ele na minha frente. Encostei meu rosto na sua  barriga levantei com dente sua camisa  e.eu tinha um chapéu na cabeça. 

Dava  tudo para  saber o que pensou. Certamente   diz para  si mesmo que estava chapado.  As pessoas  são estranhas...

 

sexta-feira, 14 de julho de 2023

A "long time ago"

De fato faz tempo. Dizia ontem para  um amigo, que minha necessidade de escrita pessoal surge quando estou atormentada.
Como  vivo um momento tranquilo, sem tormentas do meu redor, na calmaria antes do descobrimento,  nada me surta para  escrever.  Escrevo textos acadêmicos que, por si só, me excitam  na descoberta, ou melhor, na reelaboração  das palavras para dizer o que já foi dito. Afinal  é isso ou não é.  O texto acadêmico é assim, lemos a vera, paramos, pensamos e reescrevemos.   Quando digo  que depois de Homero ninguém  escreveu mais nada,  é mesmo por aí.  Somos todos medíocres,  exceto uma ou outra pesquisa nova. Tudo é  mais do mesmo.
Eu de fato não sei como  pode ser o povo avaliado. Meu amigo diz que os avaliadores  não leem, ou leem na transversal. Será????
 Pode ser que sim. Todo mundo buscando ter o  máximo do senhor Lattes.
Gosto do exercício, não faço pelo nota  do senhor acima nomeado.  Ele pouco me interessa. Na idade que tenho,  na universidade pública não chego mais. E se lá tivesse chegado certamente poderia produzir mais. Mas eu não era do AA,  amigos dos amigos,  daí  a porta foi cerrada.
 Nem sei porque falei tudo isso.   A sim, a escrita,  o frio, e todo o resto.