sábado, 29 de setembro de 2018

OSHO e mais um pouco



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OSHO, a história  do guru e sua comunidade foi contada no Netflix numa série interessante.
Talvez alguns diriam que favorável a ele ou não. A série me parece que registra os lados dos envolvidos.  O que eram e qual a intenção da comunidade talvez não ficasse tão clara quanto a intenção dos que não a queriam. O que me espanta é perceber a beligerância e o preconceito americano reverberado naquele grupo do Oregon.
A questão de ganhar dinheiro ou não, tanto faz, os caras vendiam as coisas , ele não vendia pedacinho do céu, vida eterna etc como outros. Ele não dizia ser religioso  nem ser um culto. O que a mim parecia, sem conhecer seus livros, era que ele  pregava que as pessoas fossem livres de verdade, sem as amarras da sociedade conservadora e tradicional e quando conseguiam experimentavam felicidade.
Sem dúvida que os métodos utilizados para conseguir permanecer no tal lugar onde fundaram a comunidade , aí sim  podem ter desviado da proposta.  Mas eles se armam depois   de terem sofrido preconceito.
Todavia tem um fato interessante, somente  conseguem chegar onde chegaram porque a Sheela atua como uma dona de empresa e com poder supremo faz o que acha. Não ficou claro se o guru sabia do que ela fazia.
O que consegui entender acima de tudo é que o povo americano é muito beligerante,  é extremamente conservador e preconceituoso.  Seus valores são ridículos, vazios, banais. Propostos apenas sobre o consumo, só bem estar derivado disso.  Por isso suas guerras pelo mundo.Acho que mesmo o guru se deixou levar por isso.
E no meio do filme uma boa mensagem recebida de alguém querido,  que imaginei que não me responderia .Contente fiquei.  Pensativa, e porque não dizer esperançosa. Se  isso é bom ou ruim, não sei.

OSHO e mais um pouco

OSHO, a história  do guru e sua comunidade foi contada no Netflix numa série interessante.
Talvez alguns diriam que favorável a ele ou não. A série me parece que registra os lados dos envolvidos.  O que eram e qual a intenção da comunidade talvez não ficasse tão clara quanto a intenção dos que não a queriam. O que me espanta é perceber a beligerância e o preconceito americano reverberado naquele grupo do Oregon.
A questão de ganhar dinheiro ou não, tanto faz, os caras vendiam as coisas , ele não vendia pedacinho do céu, vida eterna etc como outros. Ele não dizia ser religioso  nem ser um culto. O que a mim parecia, sem conhecer seus livros, era que ele  pregava que as pessoas fossem livres de verdade, sem as amarras da sociedade conservadora e tradicional e quando conseguiam experimentavam felicidade.
Sem dúvida que os métodos utilizados para conseguir permanecer no tal lugar onde fundaram a comunidade , aí sim  podem ter desviado da proposta.  Mas eles se armam depois   de terem sofrido preconceito.
Todavia tem um fato interessante, somente  conseguem chegar onde chegaram porque a Sheela atua como uma dona de empresa e com poder supremo faz o que acha. Não ficou claro se o guru sabia do que ela fazia.
O que consegui entender acima de tudo é que o povo americano é muito beligerante,  é extremamente conservador e preconceituoso.  Seus valores são ridículos, vazios, banais. Propostos apenas sobre o consumo, só bem estar derivado disso.  Por isso suas guerras pelo mundo.Acho que mesmo o guru se deixou levar por isso.
E no meio do filme uma boa mensagem recebida de alguém querido,  que imaginei que não me responderia .Contente fiquei.  Pensativa, e porque não dizer esperançosa. Se  isso é bom ou ruim, não sei.

domingo, 16 de setembro de 2018

Tarot - a rainha de espadas


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Recebeu de um site um jogo de tarô.  A carta lida era a principal de todo jogo que segundo o site determinava a tendencia geral. Excesso idealização.  E dizia  que era preciso pensar sobre isso sob pena de ficar sozinha e  amargurada o resto da vida.  Que o padrão alto demais desenvolvia algo crítico demais e que mesmo gostando ninguém suporta a crítica. 


IDEALISMO EXCESSIVO

A Rainha de Espadas surge no Tarot como o arcano central de sua questão afetiva. Vários pontos chamam a atenção quando esta imagem aparece e o mais importante dentre todos é a ideia de que a fixação de sua mente em ideais muito elevados, no que diz respeito às dimensões afetivas, pode levar você a um estado de solidão difícil de romper.
Poucos seres humanos são inatingíveis pela crítica da Rainha de Espadas. Por isso mesmo, este arcano propicia muito mais a amizade do que os amores e paixões. Ainda que seus idealismos sejam nobres, vale a pena você questionar se porventura os usa como uma forma elaborada de defesa contra relações reais. Caso contrário, você poderá sentir muito isolamento e até mesmo amargura!

Será extremamente difícil para  a pessoa, por mais que sinta uma poderosa ligação com você, corresponder aos seus ideais elevados e às suas constantes críticas. Temos aqui a imagem do medo da entrega afetiva, que pode desencadear sofrimento. Vale a pena investigar mais profundamente as origens do seu bloqueio atual, de uma forma terapêutica ou analítica.



Caiu-lhe como uma luva. Todo tempo se perguntava  se tamanho era seu rigor e/ou seria isso o motivo de Todo afastamento.
Poderia sim ser crítica  mas de certa forma tinha razão. Seria  ela a  excessiva era outro  que dava pouco, que não tinha condições de se dar nada e muito menos dar algo  a alguém.
Não poderia também aceitar  tudo. E, contudo, mesmo se fosse assim tão grande crítica ficou ali tanto tempo.
São  muitas questões, mas ficaram cansativas agora.  Se não tem o que fazer, resta achar que tá feito. Que a vida se encarregue de dizer.
Fez tudo que podia,  mandou cartas, ligou,  se colocou e  não obteve resposta, quanto mais sucesso.
O que restava ainda  no campo  desse exercício de desprendimento para conseguir ter a última resposta. Procurar, pedir de viva voz com todas as letras, implorara uma chance que fosse.  Isso não tinha de fato feito.  Se colocou sim,e de maneira  clara. Chegou a ouvir dizer: _você não aceita. Isso com um mês,  quando a raiva do outro sentindo-se acabado falou mais alto. Depois  o que colocou foram sensações,  mas colocou. Ele sempre intransigente. Finge que não. Diz que deixa  viver.
No único encontro  o desconforto era enorme, nada falou-se. E por escrito ela afirmou que não ia pedir.
Mas pediria. Sumiu, por 2 meses.  Mas sabe que foi  vista. Quem não é visto em tempos de facebook? O outro lado faz o mesmo agora.
Mas ela sente que tá dando cansaço, quer deixar pra lá. Falar já falou, escrever já escreveu, propor  já propôs, não ao vivo a cores, mas via papel.
Não tem mais o que fazer. Se conformar seria o seu  remédio, fez o que podia, sua consciência  era tranquila de  verdade, não apenas uma farsa. Não sentia culpa pois que deu tudo de si, não teve vergonha nem medo, muito menos orgulho, sabia ao final que sua paz voltaria, não era mais a mesma, havia atingido o estágio de consciência em que a paz  de ter feito o que lhe cabia era a fortaleza de  seu momento. O que tivesse que ser seria,  seu esforço agora era de si para si.  Enfim descobrira tudo era diferente agora. A carta disse o que ela agora decidira mudar. Plena de si, sem ideais, apenas o verdadeiro ser . Sat Nam.   

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Separar ação

Como separar a pessoa da sua condição?

A pessoa é a sua condição?

Como não idealizar a pessoa separando-a de sua condição?

Por que a própria pessoa se desconhece por causa de sua condição?

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

As galáxias

Não escrevi, e não sei quem foi, apenas fui receptáculo dessa mensagem, todavia ela descreve algo tão meu, mais tão meu, que parece que fui eu  quem escrevi, até o nome do fulano que ali está  diz respeito a mim.
O infinito precisa começar em algum lugar a mais  pura verdade, sem um começo, sem um passo não há caminhada, sem início não tem  nada, a finitude é característica do que começa em algum lugar, tudo tem fim,  mesmo o que se julga infinito, na verdade o que existe  é  a transformação, essa é que é infinita. 
O símbolo que outrora nos pertenceu que é meu dia virado, o dobro do seu, o dia do encontro, o  nascimento, tudo tem esse simbolo, o que isso quer dizer? certamente nada. Não sou numeróloga, nem nada mais. Eu eu apenas querendo buscar motivos para ter alguma esperança, para não achar que  o que existe é uma grande ilusão.
Tudo mudo, mas movimentando, o movimento é o passo em direção a serenidade da alma. Olhar e tentar, ir sem medo em busca de si mesmo, seja a forma que for.
Hoje são 50, não mais 20, que tempo de memórias e que tempo de acertos.  Outras lições, outras propostas, outro momento.
O momento da serenidade que não tinha outrora, o momento de paz de espírito ,  o momento sem culpas.  O momento de  luz.  Talvez por isso esse texto tanto me represente. Eu mandei, em todas as mídias possíveis. Só não sei se chegará a quem deve chegar. E efeito só se dará  se  a mudança interna aconteceu, se a perspectiva mudou, se chegar na paz e não no desespero. Só dá para ser luz e aceitar a outra luz se o caos já passou, se a explosão  já apagou, se o fogo e rescaldo já tiverem  terminado. Somente se dança quando tudo isso ocorrer.
Para dançar no baile cósmico é preciso ter ciência da coreografia e a disposição de dançar junto colidindo e reconstruindo . Sem dúvida um texto de maturidade!!! que assim seja, se tiver que ser. Fiat lux !!!
Resultado de imagem para galaxias se chocandoGaláxias se chocando 
               

Procuras

Hoje foi um dia especial, ontem dia de Nossa Senhora da Guia padroeira e protetora dos meus caminhos, fui mais uma vez à igreja e a procissão. Fiz os pedidos que fiz ano passado, que conseguisse encontrar o caminho para o barco que nos chegou a mão . Batalhamos durante 4 anos para conseguir faze-lo funcionar, um ano e meio parado só em Mangaratiba. Não foi fácil  e foi dispendioso sobretudo.
Entrar na igreja e agradecer e pedir sempre me comove, durante vários momentos na procissão e na missa meus olhos enxeram de água pois o que eu agradecia   e pedia era sempre muito importante para mim. Hoje finalmente de improviso, pois eu não havia  me proposto, fiz o passeio previsto para o barco. Decidimos pela manhã participar. Não estava cheio, ao contrário, mas na parceria queríamos sair da inércia, fazer mexer essa energia de qualquer maneira.
Chegamos, entramos  junto com as outras pessoas, sentamos e aguardamos.
Antes de sair o barco desligou. Meu Deus,  meu coração asselerou , tive medo, emoção. Não poderia passar por tudo de novo,  como já passei antes e também depois de ter o  barco só comigo. Já fomos enganados, já nos venderam peças erradas. Quanto mais ???  Eu me perguntava.
Mas o barco ligou, saiu,  fez um lindo passeio . Um passeio calmo, sereno, sem problemas, o motor piano, sem fumaça, sem correr desesperadamente com o pé no fundo.  Muito calmo, muito tranquilo.  Quase chorei. Achei ele de novo bonito, parrudo,  lindo, forte estável. Um bom barco que foi judiado,  como nós, como você e como eu.
Quiseram acabar com ele,  quase acabaram com você e acabaram com o nós.
A fortaleza que éramos juntos foi roida dia a dia,  e no fim  minou a nós.  Não saí pior porque estava longe.  
Mas também por estar longe não conseguia ver em que grau   as coisas estavam. E iam piorando dia a dia.
Até o fim!!!..????.. não quero mais falar do que foi se não for  para terminar o entendimento da História.
Por mais que eu tivesse alguma luz ela não foi suficiente para fazer você crer que precisava enfrentar suas próprias questões ainda naquele momento.  E não o fez , pois que não conseguia , mas não se dava conta também.
Por que vc não aceitava que estava doente?  Essa é uma pergunta que me faço. Por que para  vc aceitar isso que independe de vc , e que te tiraria a culpa,  era tão dificil?
Por que querer provar para elas e todos que vc era, o que não era? "Quero mostrar para elas que eu posso ser grande " e só se apequinava e adoecia olhando para isso.  Que não chamo besteira porque para vc existia. 
Se impôs uma penitência maior que tudo.  E quando era para dar certo se boicotava e dava errado.
Estava doente e sua mente te traía. Eu te falava sem vc me ouvir.
Espero que tenha já se perdoado de verdade  por isso, que não tenha mais vergonha .  Você disse a mim que tinha vergonha. Por isso tomei essa palavra.
Mas cadê você ?
Não sei.  Você pediu :"se vc me ama, deixa eu seguir meu caminho ". Fui pq vc mandou, e eu te obedeci.
Só alguém que ama  aceita isso, essa proposta. Não é?  Ou não aceita? Talvez para você alguém que ama não aceitaria. Mas tive que aceitar.
Não sei se vc sabia efetivamente o que dizia. Eu não sabia naquela hora o que fazia. Tenho hoje, quase um ano depois  essa certeza. Sabia que estávamos exaustos,  afastados,  como qualquer casal ficaria e vc doente.
Só me dei conta  do meu desespero quando amigos me falaram como eu estava com vc doente em casa. Eu enlouquecida com medo de vc  fazer uma besteira em casa sozinho.
Mas  na ânsia de te proteger eu te omiti o que passava comigo.
De outra vez eu me expus. Vc  disse - "Tô deixando vc viver." Perdi a gravação, e diante de sua veemência em dizer de sua ótima condição. Achei melhor me calar.
Te levei as coisas.  Confesso que não vi qualquer melhora no seu discurso.
Para mim o mesmo medo, embora vc não goste dessa palavra, o mesmo desconforto diante de mim, o mesmo desespero para fugir.   
Eu sei que fugiu de mim,  quando o desespero tomou conta e eu acabei sendo o teu espelho.
Olhar para mim passou a doer por tudo ,  assim como vc fez quando foi do Rio para ilha.
Voltar para o Rio  doía, você colocou num post do face.
As vezes te leio mais que a mim mesmo.
Aprendi a te ler mais ainda. 
Aprendi que vc não sabe viver sem amigos, que não consegue ficar só.
Aprendi que se isola quando tem problemas, que grita mas não se ouve.
Que sabe que é amado, mas duvida o tempo todo, pois acha que não merece porque se penitência pelo que sente culpa.
Aprendi que vc se acha  o problema para todos.
Que é um menino que tem dificuldades.
Aprendi que tens um bom coração.
Que  só quer  ser feliz com a calma e tranquilidade.
O que eu Fiz?  Minha autocrítica avassaladora num momento, foi me levando a um caminho muito sui generis.
De uma necessidade louca  de me ver,  de falar qualquer coisa que fosse , escrevi mil cartas. Mandei umas 3.
Dei todo seu tempo.   De civilizada passei a vítima, que fomos de tudo, no segundo momento.
De vítima a uma caçadora de mim mesma.
Ainda estou no processo de mergulho.
Sair daquela terapia , foi a última ação nessa busca.
Falar feito louca varrida essa história uma outra coisa, tentar acertar tudo que ficou para trás outra, me refazer outra.
Um projeto que deu errado, ou um projeto de vida ?
Essa fala não é minha . O projeto de que fui parceira deu errado , minha vida deu certo . Muito certo a ponto de eu poder ser parceira do projeto de outrem.