segunda-feira, 9 de maio de 2011

A construção do ideário moderno a partir da criação ornamental do espaço físico.

Resumo:
Quando se fala em ornamentação pensa-se principalmente na ornamentação do espaço físico. Este espaço surgido no final do século XIX, que será marcado pela presença de novos elementos na composição arquitetônica das cidades e também do saber e de suas representações no campo das artes.
Neste trabalho, visamos de uma forma sucinta, levantar alguns elementos importantes dessas arquiteturas, principalmente, no que toca à influência da arte decadente na composição específica do espaço das cidades e das residências. Procuraremos também traçar uma relação entre a motivação artística decadente, quanto à ornamentação do espaço, e o movimento art noveau.
O artigo:
Nosso objetivo nesse ensaio é tentar demonstrar, através da observação espacial do final do século XIX e início do século XX, uma relação intrínseca entre o caos espiritual do homem finissecular e o seu espaço. Ou seja, buscaremos mostrar e explicar o motivo porque os elementos físicos da modernidade e da composição do espaço moderno(ruas, casas,boulevares,praças) agiram de maneira preponderante para a constituição de toda a mentalidade que vigorará no século XX. Mostraremos também porque podemos entender o estilo Art noveau como a representação, nas artes figurativas, do Decadentismo finissecular, sendo a síntese de todas as suas composições.
Há no final do século XIX , já se tornou corriqueiro dizer, uma enorme efervescência de movimentos, escolas e estilos artísticos tanto no Brasil quanto na Europa. No Brasil, principalmente, as três últimas décadas de tal século proporcionaram uma verdadeira chuva de modismos copiados da Europa, alguns adaptados, outros nem tanto. Dentre esses modismos, ou representações artísticas copiadas encontramos, no período de 1870 até a primeira Guerra Mundial(a chamada Belle epoque), o desenvolvimento de um estilo cujas bases eram calcadas no ornamento entendido este como principalmente floreio que aparecerá na arte decorativa dos ambientes e também na composição textual. Tal estilo era “comum às várias artes- a arquitetura, a pintura,o desenho, as artes aplicadas ao mobiliário, a vidraçaria, aos adereços, a tipografia da ilustração,do vestuário”(GB,p.66),isto é, todas as artes figurativas possuíam nesse momento características semelhantes que se estabeleciam nos mais diversos âmbitos da decoração. Chamou-se a esse estilo de Art noveau tendo o mesmo nomenclatura diferenciada nos vários países onde se apresentava. Segundo José Paulo Paes animava essa arte “ uma vontade de estilização ornamental, uma exaltação dionisíaca da vida, um vitalismo de cuja formulação filosófica se encarregara Nietzsche(...)ao lado de Shoppenhauer”(GB,p.67)e mais enúmeras outras características que também apareciam em uma determinada corrente literária chamada Decadentismo, encontramos também elementos da filosofia desses dois expoentes acima citados.
Dessa citação de Paes, para nós fica claro, que está se falando na arte figurativa, do que nós chamamos na arte literária de Movimento Decadente. Na verdade, em artigo de seu livro Gregos e Baianos, Paes sugere, tal como foi feito com o Barroco, que o nome Art noveau se prorrogue, se alongue, se exacerbe do seu contexto e passe a fazer parte da cronologia da história da literatura. Entretanto, argumentos a favor a parte, temos a certeza de que quando Paes faz a sua possível antologia de escritores do Art noveau Brasileiro, ele se refere àqueles por nós considerados decadentes.
Assim entendemos que enquanto na arte da palavra tínhamos, misturado a outros estilos, o Decadentismo, nas outras artes tínhamos a arte nova (Art noveau). Porém deixados os nomes de lado e partindo para a própria representação dos estilos reparamos que o Art noveau representava no espaço, concretamente aquilo que o pensamento mostrava no discurso literário.
Diante disso fica ,então, mais viável dizermos que espaço e mente ou que material e espiritual estavam nesse momento, do final do século, tão misteriosamente difusos que chegava a ser impossível examina-los separadamente pois eles faziam parte substancial do que entendemos como a constituição do ideário moderno.
E assim, como num misto de sensações de novos prazeres e novas observações, o Homem percebe as novas faces e fases de seu espaço e de seu espírito.
As cenas finisseculares do XIX são o palco de um cenário apropriado para esse complexo de novas sensações . Não será o cenário tradicional que dará conta de satisfazer esses novos olhos embriagados pela modernidade. Ferro, aço, vidros cores, desenhos, todos esses elementos passam a fazer parte da nova arquitetura do espetáculo. E o espetáculo agora é do espaço, do ambiente, da rua. Esta é o museu de portas abertas para o passante ver, ela se ornamenta, se requinta com novas feições: jardins e praças com passeios públicos que são criados com uma nova intenção: ter o homem que passa como seu espectador, admirador.
Esse modelo foi então copiado de Paris para o mundo e seus vestígios ainda permanecem. A decoração conquista então seu posto no âmbito das cidades e da arte. Novos valores se criam para o Homem, só que ele ainda não se dará por satisfeito. Tudo de fato é novo e as relações sociais, nessa linha, começam então a se modificar. Modifica-se o espaço e as relações sociais vão no seu mesmo compasso, transmutando-se com novos referenciais e novas formas de contato humano e interações entre os homens e entre esse e seu habitat.
Dá-se o surgimento da moda das ruas e aquilo que antes não importava vira ornamento obrigatório. Na arquitetura dos prédios o ferro torna-se elemento aparente. As formas são mais arredondadas e mais suaves. As linhas se desdobram, se multiplicam e se propagam como o eco de uma onda. Sustentando a afirmativa do ceramista inglês, em 1885, Felix Braquemond que diz: “tudo que na vida é gesto, movimento, expressão de caráter,manifestação de seres viventes(...) na obra de arte se transforma em linha”(AN,p.15) que por sua suavidade e tom sugerem uma certa musicalidade que depois será explorada pelos abstratos da vanguarda do século XX. Na arquitetura a linha é serpentinada, é imaginada criando um volume de assimetria. O espaço criado é o do exterior, o que vai resultar numa implosão vinda da superfície para o interior, que depois se verificará no âmbito espiritual com o existencialismo. Ou seja, abre-se para o externo, o público, mas a essência fica trancada na observação das sensações desse exterior. É a interiorização do homem e seus dramas psicológicos.
E o que a princípio parece estar só na superfície leva, na verdade, para o mais íntimo do ser. Aí então aparece o que consideramos o grande simulacro dessa arte finissecular, que falaremos adiante.
Retomando o aspecto material, o vidro se mistura ao ferro que se contorce em formas florais e arabescos, numa sugestão oriental. O colorido dos desenhos em suas formas de gravuras são também utilizados em outros elementos como as pastilhas. Figuras humanas se misturam a outras sem forma em painéis e gravuras impressas no lugar de quadros. Painéis de parede inteira sugerindo visões falsas. Simulacros para os olhos e para mente, sensações de espaços diferentes que induzem a movimentos mas que não o são. É o retorno às formas barrocas e maneiristas juntamente com os contornos orientais japoneses, com a utilização das formas vegetais que povoam os espaços de decoração. De certa forma é também um renascimento da forma gótica que reduz o modelo da arquitetura medieval a sua estrutura ornamental em ferro.
Nos móveis e utensílios temos as primeiras inovações e o que podemos chamar de as primeiras noções de design . Os móveis deixam a forma antiga e passam também a possuir mais movimento em suas linhas. Já aparece em Às avessas, livro de JK Huysmans, a questão do mobiliário seguir as linhas curvas de uma mulher, onde a madeira bruta se suaviza e se contorce como o ferro. Esse também é utilizado em utensílios que compõe, essa ornamentação móvel. Como em lamparinas, abajour, objetos de toda sorte, muitas vezes utilizados com suas funções trocadas e suas linhas invertidas. Exemplo desses objetos podem também ser vistos nas casa dos decadentes como Gabrielle D’annunzio e o crítico de arte Mario Praz e também na casa dos inúmeros personagens que povoam a literatura decadente .
Nesse contexto, a figura humana que aparece nessas decorações também é envolvida por linhas e movimentos que induzem à dança. São normalmente figuras com forte expressão de dinamismo, são mulheres que dançam e que usam a dança para um ritual de exorcismo e sedução. O corpo é dinâmico e os movimentos são serpentinados e não é à toa que a principal figura dessa arte é Salomé com sua dança perigosa e sedutora que inspira muitos artistas . Porém a principal modificação além desses componentes ornamentais é a modificação da própria organização urbana. As ruas não surgem mais do nada, são pensadas como artérias e com inúmeros atrativos. Nasce aí o cuidado com o bem público, com o espaço público que se reveste como um personagem. A fachada será a máscara que ao mesmo tempo se mostra e se esconde, e esconde o que está por dentro. Como no teatro, também o espaço é mascarado e na rua ele então se teatraliza.
A figura do dandy se enquadra nesse ambiente. Símbolo da elegância esse homem desfila seus trajes por esses espaços remodelados, os boulevares. Não importa para ele o gosto burguês e a ostentação.Elegante é o simples, o básico, conceitos que permanecem até hoje em termos de moda.
O dandy será o homem imagem do final do século XIX. Em O pintor da vida moderna Baudelaire define esta figura como singular, homem rico, criado no luxo cuja profissão é a elegância. Sua única ocupação é cultivar a idéia do belo em sua própria pessoa e satisfazer suas paixões, sentir, pensar. Não visa o amor como um fim em si, e dinheiro para ele é indispensável para o cultuar das próprias paixões. Para o dandy a indumentária e a elegância física são apenas um símbolo da superioridade aristocrática de seu espírito. Ele busca alcançar uma originalidade dentro dos limites exteriores da conveniência. É uma espécie de culto a si mesmo. O dandismo é uma espécie de religião que aparece nas épocas de transição, em que a democracia não se tornou ainda todo-poderosa e em que a aristocracia está apenas parcialmente claudicante e vilipendiada. Enfim, o tipo da beleza do dandy consiste sobretudo no ar frio que vem da inabalável resolução de não se emocionar(PVM,p.47-53).
Partindo então dessa caracterização baudelairiana diríamos que essa figura do dandy é apenas mais um elemento singular do ideário moderno Esse personagem vivia nas grandes cidades e podemos dizer era o indivíduo que não queria ser como todos.
Era rico mas não compactuava com os ideais da burguesia, era colecionador, amante das artes, do exótico e excêntrico, além de ser um personagem teatral, mascarado.
Seu ideal de vida, desta forma, não só se configurava em sua vestimenta mas também se mostrava em sua forma de ser, agir e em seu espaço, lugares que freqüentava e sua casa. Como exemplo de verdadeiro dandy temos o Conde des Esseintes personagem de Huysmans e Dorian Gray, personagem de Oscar Wilde.
Traçado o homem símbolo desse fim de século conturbado, partimos para o que nos revela a análise do homem em seu espaço. Ora, sabemos que todas essas transformações do homem e do espaço são estruturadas sobre dois pilares, as chamadas forças materiais e espirituais que agem como fundamentos do que chamamos modernidade. Na verdade, segundo M. Berman, o que é marcante na vida moderna, que se estrutura principalmente no final do século XIX, é a fusão dessas duas forças material e espiritual causando uma interdependência entre o indivíduo e o ambiente moderno. Ou seja, para nós espaço e homem passam simultaneamente pelo caos e são a representação um do outro e vice versa de forma que não podemos analisá-los separadamente como figuras autônomas. Logo, para entendermos tanto um quanto o outro faz-se necessário uma discussão onde espaço e homem são também personagens daquele contexto e desse confronto homem e espaço reparamos que quanto mais decadente o homem mais representativamente decadente o seu ambiente, espaço. Entretanto, essa decadência tanto do homem quanto do ambiente era camuflada, era travestida e maquiada pelas formas, objetos e pela fala, discurso. Tudo era teatro. Logo nada se mostrava da forma verdadeira, era a máscara que aparecia e não o que estava por trás dela . Daí o contraste entre o se chamar Decadente e se imaginar toda aquela fachada de luxo, requinte, mistério e ostentação. Diz Baudelaire que “a vida moderna é um grande show de moda, um sistema de aparições deslumbrantes, brilhantes fachadas, espetaculares triunfos da decoração e estilo” .Diante dessa afirmativa fica então fácil percebermos qual é o paradoxo desse momento. Tem-se uma vida moderna com os novos elementos da modernidade, tais como, velocidade, luz, ferro, vidros, etc, mas não se tem a resolução de inúmeros problemas básicos da humanidade.Logo, surge o conflito interno do homem sob a forma de contraste entre sua ação de ir para rua mas de ficar enclusurado dentro de si mesmo. A mudança é de fachada e não do interior, da essência . Contrapondo-se esses dois elementos, achamos o porquê do pessimismo, da alienação política , e de todos os outros aspectos que a arte decadente demonstra tão bem, embora não tivesse sido claramente compreendida, pois se utilizava dos mesmos artifícios do homem real na busca de sua compreensão.
Ainda dessa incompreensão de si mesmo resulta a criação de várias teorias, religiões etc que pudessem explicar as contradições existentes. Porém tudo de certa forma falhou nessa tentativa de explicação e resolução, e aspectos que se deflagraram naquele tempo, no caos existencial e urbano permanecem ainda hoje, se perpetuaram ou se transmutaram sem que tivessem um fim objetivo.
O Homem então continua seu trajeto, por fora brilhando, maravilhoso e por dentro decadente sem sua miserabilidade existencial. Por isso a necessidade de se teatralizar esse espaço ainda mais, mascarando e maquiando não só ele mesmo mais seu contexto espacial, casa, rua, e cidade,sua vestimenta e seus objetos de uso.
Assim,como exemplo, na linha histórica dos movimentos sociais e urbanos observamos a imagem de Paris, que é a cidade onde primeiro essa mudança foi detectada. Num primeiro instante imaginamos a Paris medieval cheia de ruelas, becos insalubres,espaços úmidos e sombrios onde a rua não era o espaço social, público, propriamente dito. Com as reformas do espaço parisino, reformas essas creditadas a Napoleão III e sob a administração de Haussmann , a rua deixa de ser insalubre, fria e sombria e passa a ser luz, vida, sociabilidade. Nesse momento a rua torna-se o espaço mais social que existe e é isso que Baudelaire conta em muitas de suas obras. Ocorre que nesse momento, em Paris, os pobres que foram afastados para a reforma(e que eram o lado decadente, miserável e excluído da cidade), mesmo distante conseguem mais facilmente ter acesso a esse novo espaço de fascínio e mistério. Ou seja, o capitalismo da burguesia cria uma nova organização do espaço onde mesmo o excluído pode chegar às maravilhas dos boulevares sendo aí que se dá o confronto entre ricos e pobres o que permite conseqüentemente, como afirma M. Berman, que o final do século XIX tome consciência da diferença de classes.
Dentro desse tema é ainda interessante constatar que os contrastes daquele tempo permanecem quase os mesmos, podem não estar presente de maneira muito visível em Paris, mas está, com certeza presente, em outras cidades que seguiram aquele modelo de urbanização, como o Rio de Janeiro, por exemplo. É visível na sociedade atual aqui ou em Paris(em número menor) muitos pedintes que se prostam à porta dos grandes e famosos magazines e restaurantes burgueses.
Assim, percebemos então que toda a transformação do espaço citadino deu ensejo também mudança do homem, mas como? Com as grandes avenidas, como artérias, o espaço público passa a ser mais atrativo e o homem citadino sai às ruas para admirar suas belezas, suas vitrines, sai para sentar nos cafés, conversar e vai às lojas para efetivamente consumir, mudando nesse momento a organização das relações de consumo. Nesse momento, o espaço, que se torna público, social, serve de base para essa novas relações. Ou seja, a mesma rua que abrigará passeatas contra o sistema, também o sustentará com seu consumo, vitrines e lojas. Constituindo, de fato, o espaço mais democrático das cidades e o que aparentemente pode ser paradoxal não passará de uma movimentação natural do homem adaptando-se ao seu novo ambiente criado pela modernidade e por ele mesmo.
Nessa esteira, ao sair para rua e se fascinar, ele também se depara com novas coisas. A velocidade, os brilhos e ornamentos que são feitos para ele. Cria-se um novo hábito, de se sair às ruas para passear e olhar lojas e vitrines e se sentar nos cafés à beira da rua para observar os passantes, surgindo, como já dissemos, a figura do flaneur e do dandy . Duas sínteses desse período, desse espaço e contexto. O flaneur é aquele que vai às ruas pelo simples prazer de ir, de andar sem objetivos e de apenas observar esse novo momento das cidades e seus habitantes. A cidade passa a ser como um filme para o espectador que se senta num café para observá-la, ou para aquele que flana sem destino.
Notamos dessa forma que a existência dessas figuras e desses elementos da modernidade criam nesse contexto o grande dilema do homem moderno, ao qual já nos referimos, e que o faz fugir em certa hora para sua torre de marfim. É claro que não estamos falando de toda sociedade, mas tão somente daqueles indivíduos mais sensíveis a essa transformação, aqueles que perceberam o que existia por trás da máscara, da fachada, da maquiagem.
Assim na arte da imagem, como arquitetura, pintura, escultura etc, temos o Art noveau como resumo desse momento histórico do ornamento e na literatura podemos dizer que, com menos compreensão crítica, temos o Decadentismo, difuso em meio a tantas outras correntes literárias, principalmente no Brasil. Isso porque, como já mencionamos, apesar da grande efervescência de estilos e movimentos artísticos lutando por representatividade não tivemos e não temos em nossa história da literatura um estudo que buscasse marcar o decadentismo na história da literatura brasileira, ao contrário do que se tem em países como Itália e França . Porém mesmo sem esse estudo sabemos da relevante importância desse movimento e seus autores para a arte nacional.
Enfim, o que queremos com esse artigo e esperamos ter conseguido é, além de mostrar a influência do espaço e sua composição no ideário moderno, mostrar que tais movimentos(Decadentismo e Art noveau) devem passar por uma nova análise da crítica , a luz agora de novas bases teóricas e filosóficas, para que enfim possamos dar a eles o seu justo lugar dentro do exame das formas de representação artística do homem do século XIX e XX.
Para fechar, lembramos que o Art noveau, Liberty, ou outro nome que tenha, ainda retorna à moda no meio do século XX e hoje permanece em muitos edifícios, pinturas e outras formas de representação artística em detrimento da força da arte moderna no século XX.
Bibliografia:
BENCHIMOL,J.L. Pereira Passos:um Haussmann tropical.Rio de Janeiro:Divisão de editoração do DGDI,1992.
BERMAN,M .Tudo que é soído desmancha no ar. São Paulo: Compainha das letras,1997.
BAUDELAIRE, C. Sobre a modernidade. São Paulo: Editora paz e terra,1997.
CASTRO. E.C. A rubrica decadentista e o teatro do espaço. Dissertação de mestrado defendida na UFRJ e, Junho de 2000.
MASINI,L.V. Art e dossier - Art Noveau. Firense: 1989.
PAES,J.P. Gregos & Baianos. São Paulo, Brasiliense,1985.
OBS: Artigo publicado nos anais da ABralic, 2004- PORTO ALEGRE

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