quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Segundo tratamento

Não é um roteiro, é um romance, ou um diário do passado, ou uma pós-memória, não sei bem qual seria a classificação. Talvez seja tudo  junto e misturado.
Necessidade , vontade de expressão.
Eu e meu verbo, verbo que do barro vira a luz.
Essa é a minha fala, o meu lugar de fala, a fala de mulher. A fala por séculos  reprimida e que agora pode vir a tona.
Posso falar o que eu quiser, "literatizar" a  vida como aprouver. E amanhã de manhã quando eu estiver morta o que falo pode talvez viver eternamente, por que "parte de mim sou eu", e outra  parte  é paixao, é amor, é desejo e compaixão.

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