Maria chegou em casa e começou a assistir seu
filme quando parou para ver a Live do Nando Reis, mas antes disso fez uma
exercício de covardia consigo, acho que para se testar, para deixar de vez de
alimentar qualquer tipo de relação que passe da simples amizade ou estado de
compaixão pelo outro.
Não, não era do tipo que pisa em cachorro
morto, em menos afortunados seja pelas burras escolhas que fez ou pela simples
incompetência. Por isso, ela quando começa a pensar por que ajuda, a quem a humanidade diria para não
ajudar, diz, - eu ajudo pela sanidade
que gosto de ver nas pessoas nessa
quarentena.
Talvez tudo isso seja um tapa com luva de
pelica na pessoa, e para si, somente a possibilidade de ver que ela é muito boa
e consegue separar a compaixão da paixão.
Mas onde estaria a covardia? Estaria em ver,
vasculhar a vida pública da pessoa no facebook e lógico, encontrar o que talvez
fosse ruim, ou não ruim?
Mas tu é burra mulher, fala a voz da
consciência. Mas talvez seja a maneira de apagar a cisma com choque de
realidade, para ver que muletas existem sempre para aquele que quer se sentir um pouco alguém, um desgraciado diriam as séries espanholas
que ela costuma ver durante a quarentena.
Não, Maria não é egoísta, nem consigo mesma.
Mas agora também chega !!! Chega de
ajuda!!! Tá de boa porra!!!.
Mas
foi ela que ofereceu, por isso a pessoa aceitou sem pestanejar. Lógico por que recusaria internet free para comer
virtualmente sua atual. Só Maria em sua
piedade não via isso, ou tinha ilusão, essa famigerada que habita
sua mente pura de compaixão.
Mas basta! ela grita e garante que será diferente que
mandará o “hijo de la putana”
pedir para quem se deu bem nessa história .Maria tenta despistar os inúmeros
sentimentos que lhe cortam o pensamento e vê que se não fosse vasculhar não
saberia e viveria no mesmo auto engano que vem se impondo faz alguns meses.
Maria, por que? Não precisava cortar com faca
afiada sua própria pele.
Mas talvez fosse necessário, para desiludir,
para o sangue espirrado acorde seu corpo
inerte. Já passou seu tempo, na distância tudo é bom, quando não se tem conflitos.
E Maria responde ao narrador. Senhor, assim
mato de vez a fermentação que o diálogo provoca. Nada mais Maria, diz o narrador. Se você
continua nessa base de contato e dependência ficará mau para você, ele não se dará jamais conta de
qualquer coisa pois que só tem olhos para seu próprio umbigo. Então Maria,
chega!!! Deixa o tempo apagar de verdade, por mais que você goste de se enganar.
O que você está dizendo? O que você está
fazendo um é relicário imenso desse amor!!! O que está fazendo assim!!!
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