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OSHO, a história do guru e sua comunidade foi contada no Netflix numa série interessante.
Talvez alguns diriam que favorável a ele ou não. A série me parece que registra os lados dos envolvidos. O que eram e qual a intenção da comunidade talvez não ficasse tão clara quanto a intenção dos que não a queriam. O que me espanta é perceber a beligerância e o preconceito americano reverberado naquele grupo do Oregon.
A questão de ganhar dinheiro ou não, tanto faz, os caras vendiam as coisas , ele não vendia pedacinho do céu, vida eterna etc como outros. Ele não dizia ser religioso nem ser um culto. O que a mim parecia, sem conhecer seus livros, era que ele pregava que as pessoas fossem livres de verdade, sem as amarras da sociedade conservadora e tradicional e quando conseguiam experimentavam felicidade.
Sem dúvida que os métodos utilizados para conseguir permanecer no tal lugar onde fundaram a comunidade , aí sim podem ter desviado da proposta. Mas eles se armam depois de terem sofrido preconceito.
Todavia tem um fato interessante, somente conseguem chegar onde chegaram porque a Sheela atua como uma dona de empresa e com poder supremo faz o que acha. Não ficou claro se o guru sabia do que ela fazia.
O que consegui entender acima de tudo é que o povo americano é muito beligerante, é extremamente conservador e preconceituoso. Seus valores são ridículos, vazios, banais. Propostos apenas sobre o consumo, só bem estar derivado disso. Por isso suas guerras pelo mundo.Acho que mesmo o guru se deixou levar por isso.
E no meio do filme uma boa mensagem recebida de alguém querido, que imaginei que não me responderia .Contente fiquei. Pensativa, e porque não dizer esperançosa. Se isso é bom ou ruim, não sei.
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