domingo, 16 de setembro de 2018

Tarot - a rainha de espadas


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Recebeu de um site um jogo de tarô.  A carta lida era a principal de todo jogo que segundo o site determinava a tendencia geral. Excesso idealização.  E dizia  que era preciso pensar sobre isso sob pena de ficar sozinha e  amargurada o resto da vida.  Que o padrão alto demais desenvolvia algo crítico demais e que mesmo gostando ninguém suporta a crítica. 


IDEALISMO EXCESSIVO

A Rainha de Espadas surge no Tarot como o arcano central de sua questão afetiva. Vários pontos chamam a atenção quando esta imagem aparece e o mais importante dentre todos é a ideia de que a fixação de sua mente em ideais muito elevados, no que diz respeito às dimensões afetivas, pode levar você a um estado de solidão difícil de romper.
Poucos seres humanos são inatingíveis pela crítica da Rainha de Espadas. Por isso mesmo, este arcano propicia muito mais a amizade do que os amores e paixões. Ainda que seus idealismos sejam nobres, vale a pena você questionar se porventura os usa como uma forma elaborada de defesa contra relações reais. Caso contrário, você poderá sentir muito isolamento e até mesmo amargura!

Será extremamente difícil para  a pessoa, por mais que sinta uma poderosa ligação com você, corresponder aos seus ideais elevados e às suas constantes críticas. Temos aqui a imagem do medo da entrega afetiva, que pode desencadear sofrimento. Vale a pena investigar mais profundamente as origens do seu bloqueio atual, de uma forma terapêutica ou analítica.



Caiu-lhe como uma luva. Todo tempo se perguntava  se tamanho era seu rigor e/ou seria isso o motivo de Todo afastamento.
Poderia sim ser crítica  mas de certa forma tinha razão. Seria  ela a  excessiva era outro  que dava pouco, que não tinha condições de se dar nada e muito menos dar algo  a alguém.
Não poderia também aceitar  tudo. E, contudo, mesmo se fosse assim tão grande crítica ficou ali tanto tempo.
São  muitas questões, mas ficaram cansativas agora.  Se não tem o que fazer, resta achar que tá feito. Que a vida se encarregue de dizer.
Fez tudo que podia,  mandou cartas, ligou,  se colocou e  não obteve resposta, quanto mais sucesso.
O que restava ainda  no campo  desse exercício de desprendimento para conseguir ter a última resposta. Procurar, pedir de viva voz com todas as letras, implorara uma chance que fosse.  Isso não tinha de fato feito.  Se colocou sim,e de maneira  clara. Chegou a ouvir dizer: _você não aceita. Isso com um mês,  quando a raiva do outro sentindo-se acabado falou mais alto. Depois  o que colocou foram sensações,  mas colocou. Ele sempre intransigente. Finge que não. Diz que deixa  viver.
No único encontro  o desconforto era enorme, nada falou-se. E por escrito ela afirmou que não ia pedir.
Mas pediria. Sumiu, por 2 meses.  Mas sabe que foi  vista. Quem não é visto em tempos de facebook? O outro lado faz o mesmo agora.
Mas ela sente que tá dando cansaço, quer deixar pra lá. Falar já falou, escrever já escreveu, propor  já propôs, não ao vivo a cores, mas via papel.
Não tem mais o que fazer. Se conformar seria o seu  remédio, fez o que podia, sua consciência  era tranquila de  verdade, não apenas uma farsa. Não sentia culpa pois que deu tudo de si, não teve vergonha nem medo, muito menos orgulho, sabia ao final que sua paz voltaria, não era mais a mesma, havia atingido o estágio de consciência em que a paz  de ter feito o que lhe cabia era a fortaleza de  seu momento. O que tivesse que ser seria,  seu esforço agora era de si para si.  Enfim descobrira tudo era diferente agora. A carta disse o que ela agora decidira mudar. Plena de si, sem ideais, apenas o verdadeiro ser . Sat Nam.   

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