Véspera de segunda, recomeço do trabalho. Mesmo que sem os principais da história, os alunos, retomo com as invenções de semanas acadêmicas de gosto duvidoso. Cada dia mais parece que as empresas querem que o professor seja igual aos outros empregados, 40 horas sentado num banco olhando as palestras que nos professam. Esquecem que o preparo das aulas demanda muito mais que uma semana, que é dia a dia, com bibliografias, com exercícios, com invenções didáticas que cada um faz de acordo com sua própria metodologia.
Cada professor constrói seu método, sua forma particular de ministrar seu conteúdo, não há uma única forma, não há metodologia ativa vinda de fora, que vai mudar isso. Muitas empresas agora vendem uma espécie de fórmula tipo: aprendizagem por projeto, por estudo de caso, tudo balela, que não pensa no que é o discente brasileiro, que não pensa na diferença entre os curso e habilidades. No entanto, depois de comprar seus pacotes fechados os gestores nos impõem os modelos sem considerar a especificidade de cada coisa. Não sei onde vamos... Sei que com isso cada dia os professores tem mais trabalho bruto e os alunos menos sabem... O que virá...