domingo, 23 de julho de 2023

Domingo

 Véspera de  segunda, recomeço do trabalho. Mesmo que sem os principais da história, os alunos, retomo com as invenções de  semanas  acadêmicas de  gosto duvidoso. Cada  dia mais parece que as  empresas querem que o professor seja  igual aos outros empregados, 40 horas sentado num banco olhando as palestras   que nos  professam. Esquecem que o preparo das   aulas demanda muito mais que  uma semana, que é  dia a  dia, com bibliografias, com exercícios, com  invenções  didáticas que cada um faz  de acordo com  sua própria  metodologia.

Cada  professor constrói seu método, sua forma particular de ministrar seu conteúdo, não há uma única forma, não há metodologia ativa  vinda de fora, que  vai mudar isso. Muitas empresas agora vendem uma espécie de   fórmula tipo: aprendizagem por projeto, por estudo de caso, tudo  balela,   que  não pensa no que é o discente brasileiro, que não pensa na  diferença entre os curso e habilidades.  No entanto,   depois de  comprar seus  pacotes  fechados os  gestores   nos impõem os  modelos sem considerar a  especificidade de  cada coisa. Não sei  onde  vamos... Sei que  com isso cada dia os professores tem mais trabalho  bruto e os alunos menos  sabem...  O que virá...         

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