E foi mesmo! Não mexi, não seduzi, não falei, não tinha intenção de fazê-lo. Era a primeira vez que depois de anos ficamos a sós conversando. Não, talvez pudesse ser dialogo, não foi, ou muito pouco foi. Ele monologando com sua própria consciência, fala, fala e fala. Bebemos, fumamos e bebemos e fumamos, não muito 2 garrafas de cerveja, meio copo de vinho, uma pizza. Não sei se achava que eu não ia a sua caverna. Eu chamei para minha antes, na certeza de que na ultima hora não iria e nem sairia. Mas me chamou, sem fazer nada eu fui.
Muitas falas, música velha, pediu sugestão, falei um grupo, ele colocou a música que pensei do grupo. Casa bagunçada, mas na sua caverna o primata se sente seguro. Pode comandar, pode ser o que sempre foi.
Estranho, no meio do nada, atravessou na minha frente parou, de propósito colocou seus olhos em frente ao meu, eu não recuei, mantive o olhar, disse algo como cobrança, não escutei, pois ele falava para si mesmo. Depois saiu, voltou, parou na frente, não olhei para cima. Ele em pé eu sentada, ele na minha frente. Encostei meu rosto na sua barriga levantei com dente sua camisa e.eu tinha um chapéu na cabeça.
Dava tudo para saber o que pensou. Certamente diz para si mesmo que estava chapado. As pessoas são estranhas...
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