sexta-feira, 14 de março de 2025

Roda viva

 











Lembrei-me da música do Chico Buarque . "Roda  mundo , roda gigante, roda moinho , roda pião, a gente estancou de repente". Desde pequena  ouvia aquele disco, um vinil de uma coleção comprada em banca de jornal. Eu colocava para ir lavar a louça. teve tempo que eu sabia de cor a letra. Hoje  ouço pouco disco, exceto quando dirijo e sempre dirijo, O rádio sempre ligado nas músicas geralmente  velhas a  mover minhas  emoções.

O que será o amanhã, como vai ser, não sei. Crio expectativas quanto a tudo, mas não às alimento. Especialmente ao trabalho. Quanto aos  afetos, nem pretendo dizer. Se se busca distancia a  terá.

   Não sei se minha  vida é uma novela mexicana ou turca, tamanho dramalhão, nunca assisti nenhuma dela, mas sei o que são. Na verdade não vejo nada. Nem filme,  nem novela, apenas  programa político de  geopolítica, incrível mas não tem nada  que  me faça tão bem. O Pepe Escobar já é meu íntimo.  Acho ele impetuoso e temperamental, mas só acho, não o conheço de fato.

Essa semana de  escolhas, de teses, de avaliação do pode ser bom ou não. Mas se não for, aqui ou lá, ou em qualquer lugar, dou-me o direito de  largar.  Afinal para isso me montei, me organizei.

Vivo com pouco, desde que não queira atender aos impulsos  consumistas. No mais, controlando como posso meus sentimentos e  impulso vou vivendo um dia após o outro. E como disse hoje para meus alunos, chamando Guimarães Rosa  comigo, o que a vida exige na gente é coragem para continuar indo, indo e indo até quando nunca sabemos, pois que a  roda é mesmo viva.    

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