Lembrei-me da música do Chico Buarque . "Roda mundo , roda gigante, roda moinho , roda pião, a gente estancou de repente". Desde pequena ouvia aquele disco, um vinil de uma coleção comprada em banca de jornal. Eu colocava para ir lavar a louça. teve tempo que eu sabia de cor a letra. Hoje ouço pouco disco, exceto quando dirijo e sempre dirijo, O rádio sempre ligado nas músicas geralmente velhas a mover minhas emoções.
O que será o amanhã, como vai ser, não sei. Crio expectativas quanto a tudo, mas não às alimento. Especialmente ao trabalho. Quanto aos afetos, nem pretendo dizer. Se se busca distancia a terá.
Não sei se minha vida é uma novela mexicana ou turca, tamanho dramalhão, nunca assisti nenhuma dela, mas sei o que são. Na verdade não vejo nada. Nem filme, nem novela, apenas programa político de geopolítica, incrível mas não tem nada que me faça tão bem. O Pepe Escobar já é meu íntimo. Acho ele impetuoso e temperamental, mas só acho, não o conheço de fato.
Essa semana de escolhas, de teses, de avaliação do pode ser bom ou não. Mas se não for, aqui ou lá, ou em qualquer lugar, dou-me o direito de largar. Afinal para isso me montei, me organizei.
Vivo com pouco, desde que não queira atender aos impulsos consumistas. No mais, controlando como posso meus sentimentos e impulso vou vivendo um dia após o outro. E como disse hoje para meus alunos, chamando Guimarães Rosa comigo, o que a vida exige na gente é coragem para continuar indo, indo e indo até quando nunca sabemos, pois que a roda é mesmo viva.
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