Como assim?
Certos momentos na vida que não se sabe o que se sente, como se faz, o que se faz e pra que se faz alguma coisa.
Não, não estou em depressão. Apenas tentando entender como nossa cabeça é doida demais.
Como de repente diante de uma situação que vem se repetindo e você nunca viu, porque não queria ver, você enxerga o presente e o passado sob o mesmo foco e mais, joga no outro a culpa do que você deixou acontecer com tudo.
Parece meio doido e é mesmo. O que sentimos todo dia, se reflete no que fazemos e no que escrevemos e produzimos.
Ninguém te leva, você sempre vai porque quer ir. E mesmo que tenha uma ponta de receio nós mulheres vamos. Assumimos a nossa parte. Quando a história é cuidar, amar, doar mais ainda. Depois podemos execrar-nos , mas vamos e sabemos que vamos e abaixamos a crista quando dá tudo errado aquilo que não queríamos ver que daria.
A razão as vezes para nós é algo meio fictício, a temos , mas a transgredimos. Fechamos nossos olhos achando que o que sonhamos vai nos tirar de qualquer cilada, mas não tira, só põe.
Mulher é mesmo estranha. Num surto falamos tudo, a azeitona da empada faz um mal absurdo. Mas logo depois já amansamos e amamos desbragadamente. Entretanto isso é coisa de mulher, homem não se dá a isso.
Não atura nada, quando acorda se acha o agredido, o injustiçado, o coitado e desapega. Ou eu diria foge, tem gente especialista em fugir quando o bicho pega, foge a vida inteira sem nem saber onde vai. Mas vai, e pelo caminho vai deixando as cicatrizes, normalmente nos outros.
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