Descobri que tem algo nos astros esse mês que faz uma regressão em nós.
Mercúrio em algum lugar. Enfim fato é que super sensível estou e sem conseguir me mexer. Uma nostalgia tal que me retrocede.
Na solidão da infinita estrada de carro penso e descubro na minha anamnese que certas coisas são tão minhas que preciso encara-las, aceita-las e aprender com elas a viver.
Viver sim, porque entendi que elas são parte de mim e não posso, não devo ficar culpando outros por isso. Uma vez isso entendido já posso me ver em outro patamar. Não ficar esperando que o outro me satisfaça pois isso depende mais de mim que deles todos.
Na solidão da infinita estrada de carro penso e descubro na minha anamnese que certas coisas são tão minhas que preciso encara-las, aceita-las e aprender com elas a viver.
Viver sim, porque entendi que elas são parte de mim e não posso, não devo ficar culpando outros por isso. Uma vez isso entendido já posso me ver em outro patamar. Não ficar esperando que o outro me satisfaça pois isso depende mais de mim que deles todos.
Mas Mercúrio. se é ele mesmo insiste em cercar-me por todos os lados. Chega um hora então que fico sem forças e num misto de obsessão seguida de um exorcismo eu deixo sair tudo de mais profundo da alma. Escrevo, a mão escreve sozinha tudo que tá escondido no mais fundo da alma. Não tenho controle, não sei o que escrevo, sei que supera a ordem do racional e mergulha no infinito terreno do afeto, das emoções.
É um segredo, eu desconhecia o que as palavras diziam, e diziam sentidas, lacrimejantes, com tanta fúria que saem rasgando o ventre de sua mãe para enfim nascer, ser ação em alguma outra mente. Sou eu, eu dei permissão, eu deixei elas virem, eu deixei elas construírem a frase de pedido de perdão. Ninguém nunca vai saber, se perdoar eu sentirei, se não, eu não posso nada fazer. Que seja guardado outra vez, mas hoje saiu e foi.
Liberto-me, não preciso que me digam o que devo fazer, cansei disso, quero fazer o que eu quiser sem ter medo das reprovações, pois que todo tempo da vida foi um jogo, como uma criança que espera dos pais a aprovação de bonitinho para receber o afeto. Não tenho nada a perder, o que tinha já perdi, estou livre, não quero me conter, nem quero mais sentir o sangue quente que sobe na minha coluna e invade meu pescoço na hora que vejo aquela imagem, que leio aquilo que leio. Não quero mais e não preciso da aprovação de ninguém, eu me basto, eu sou responsável por mim. Não quero mais sentir. O que podia foi feito la trás, agora é vereda outra. Me basta!!!Sem punhetação mental. Palavras vem, palavras vão! seguem seu percurso inevitável e vão habitar outra mente. Não a minha. De agora em diante é assim que será! E foda-se o resto!!
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