sábado, 31 de agosto de 2024

A moira

Ninguém foge dela, muito menos eu,narrador  compulsivo em uma  manhã de inverno. Saindo para caminhar e manter em dia a adrenalina, eis que  no meio no caminho topo com um fantasma de mãos dadas com outro. Eu vinha embalado, de hora e meia de sobe e desce de montanha.  Não poderia supor que fantasma caminhasse ainda pela  manhã. Um pouco distante, achei que a energia tinha ficado  um pouco pesada mas não me importei.   Afinal fantasmas gostam de amedrontar, embora sejam eles os medrosos. Segui o caminho, quando a energia  ficou ainda pior eu olhei para direita onde a mata reluzia e a energia melhorou.  Ou seja,  nem vi quando passou. Fingi demência cognitiva.  
 
 


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