Num impulso de romantismo a personagem se pega pensando na possibilidade de tudo ser mais uma etapa, igual a tudo que já foi. Mas uma história de amor da vida toda resgatada do caderninho das exs. São tantas exs, de tanto tempo, de tanta imaturidade . Mas pode também não ser, vai que de fato a história vinga , e de fato é o amor. Vai saber!!
Dizem que amor é muito diferente dessa paixão que o personagem que tem o caderninho exalta.
Essa paixão, estar apaixonado move um instinto, ligado talvez a uma série de hormônios que ativam sensações de todo tipo. Não se pensa muito com a cabeça é o corpo envolvido naquele estágio de topor onde não se pensa muito em nada a não ser no ser amoroso. Se esse estágio não é vivido até o fim, digo, se é interrompido por algum motivo fica a sensação de que poderia ser. Romeu e Julieta e outros exemplificam. Sim porque se é vivido de verdade, acaba passando. Não se fica nesse torpor eternamente. O amor precisa de algo calmo, de identificação, admiração, química, também.
Mas passa, a saudade passa, o medo, o amor também.
A personagem queria entender porque ela foi assolada com esse sentimento.
Ela sabe o que acontece, mas não procura mais. Não quer sofrer, não quer que doa mais, precisa ir adiante, precisa deixar partir de verdade, para ela mesmo se libertar. E chegar ao sentimento de indiferença, é o que vai mostrar que de fato fechou.
Não dá mais para ela sustentar isso. Foi o que foi, mas se a pessoa acha que amor é só a paixão, não tem como interferir. Só a maturidade dirá.Mas quando? A personagem precisa se libertar.... Ela que não sabe o que sente, já tá aceitando que ficou parada, amando sozinha. Não apaixonada, amando, e confessou para si mesmo isso. Não, não posso querer isso que quero ela se enganava. Dizia que não queria, mas quando o per.sonagem a puxou ela foi. Ela voltou, ela cismou, mas porque ele foi buscar a ex do caderninho? Será que teve medo? será que não confiava nela? Será que se pegou envolvido de novo e fugiu? Sim, porque para romper suas amarras ele tentava se soltar da razão. Ela sabia que era demais para ele. Mas que tipo de outros sentimentos envolviam os dois. O personagem dizia ter que saber onde estava pisando, ter que competir, ter que controlar. Só depois da nova fuga a personagem se tocou. Mas pode ser tudo diferente.
Fim
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