Em mais um capítulo de romance, a personagem resolver reler tudo que sentiu e resolve parar e escrever sobre sua história.
Não seria a primeira vez, no caso anterior ela também fez isso, transmutou em literatura "barata", o que estava transcorrendo com ela e nesse processo conseguiu ultrapassar a barreira da dor e metabolizar os sentimentos.
Decidiu então fazer da mesma maneira.
Na vida tinha escrito muitos diários e ali sabia que ficaria registrada a sua loucura e a loucura alheia.
A alheia dessa vez ela sabia o que era. E cada um tem a sua, sempre. O problema é quando ela fere os outros deixando as cicatrizes mais profundas.
Ela decidiu no momento da escrita, naquele dia que a partir de então tudo seria diferente. Acordou de madrugada tonta e começou apagando todas as fotos que tinha no Facebook. Depois apagou o Facebook do telefone. Chorou, chorou até ficar com dó de si mesma e, embora sabendo que recaídas existem, vai lutar para apagar. Uma amiga que também foi abandonada pediu o nome da borracha que ela disse que ia usar.
Disse que será fé em si mesma, e busca da paz de espírito surrupiada.
Ele, o que se foi, que se dizia calmo e em paz, com uma carta perdeu o controle. De 100 palavras ,só leu uma única, a que menos importa no discurso.
Ela sentiu pena naquele momento, mas já tinha feito.
Chorou de novo ao chegar em casa, ficou com dó de si mesma. Mas sabe que dessa vez será diferente. Afinal não tem mais 20. Já passou por isso no mínimo 5 vezes, em graus profundos de dor. E com o último pela segunda vez.
Algo tem que aprender. Que dói, dói, dói. Mas que passa,passa, passa.
Blog que traz um pouco de reflexão sobre o momento em que vivemos. Um pouco de riso, um pouco de dor, um pouco de expressão. Também tem alguns textos já publicados em outros lugares. Aproveite a leitura, deixe seu comentário e compartilhe.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
A transformação
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