Já é novembro, ainda não decidi o que farei nas férias, além do trivial básico de Mangaratiba, região dos lagos, Teresópolis.
Preciso escrever o livro. Não o livro da vida que vou explanando por aqui como dá e como posso.
Lendo um livro que Marcos me emprestou sobre uma viagem pela América Central fico pensando que é o tipo de viagem que não dá para ir sozinha. Tenho medo! Lugares muito inóspitos para uma jovem senhora. Já não tenho a coragem dos 22anos.
Além do mais, tem certas coisas que também não me interessam tanto.
Fui criada no mato e convivo com ele,logo nem sei.
O livro tem muita informação de pesquisa etc. Diferente do meu diário e de minhas reflexões às vezes tão pessoais.
Viajo também numa busca interior. De me ver nesses espaços outros e me pensar de um outro ponto de vista também meu.
Como se me distanciasse . E me distanciar se faz necessário.
Vendo meu processo de entendimento de mim e do outro.
O quanto me busco e o quanto o outro parecia fugir de si mesmo.
Entendi cedo que ser caçador de mim era o que me restava quando a vida me dava provas o tempo todo de sua incapacidade de entendimento. Se não entendia a vida em seus movimentos, e continuo sem entender, queria pelo menos entender a mim e ter um pouco de paz de espírito. Talvez um pouco eu tenha conseguido.
Me sinto feliz com isso. Saber o que quero nem sempre é fácil. O que não quero talvez seja um pouco mais fácil saber.
Sou de libra e talvez isso explique um pouco a dualidade e a dificuldade de decidir, e mais, com ascendente em gêmeos. Se decido rápido é porque sou impulsiva e temo depois não conseguir ir.
Daí a dificuldade de terminar relações. Ou eu sinta no fundo que estava fazendo mais o que achavam que eu devia do que o que eu queria.
Ele decidiu por mim. Ou a nossa mútua pressão fez com que eu também não aguentasse mais.
Estávamos saturados. Tudo foi demais para nós. O tempo dirá. Acho que gosto igual, mas o gostar não é suficiente para o outro reagir.
Hoje ouvi sobre amor incondicional, o que é. Acho que tenho isso ou penso que tenho. Mas não acho que amo apenas o amor e esqueço a pessoa. Na verdade é tudo junto misturado. E só.
Ontem doeu, chorei, chorar é bom. Hoje mais leve ,triste ,procuro respeitar o tempo do outro.
Blog que traz um pouco de reflexão sobre o momento em que vivemos. Um pouco de riso, um pouco de dor, um pouco de expressão. Também tem alguns textos já publicados em outros lugares. Aproveite a leitura, deixe seu comentário e compartilhe.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Sem viagem , sem , sem, sem...
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Papo qualquer coisa ...
Uma semana sem conversa, sem briga ou desaforos do tipo -está jogando na cara. E ao que se chegou? Muitas análises feitas , analisar é fragmentação para reconstrução, pelo menos de sentido.
Mas que análises nos intrigam? Aquelas que vem de fora ou as de dentro.
Se converso com alguns sobre os fatos, o que é natural da minha parte, pelo menos na tentativa de expurgar, vejo que a visão das pessoas diante de fatos tão reais é assustadora. Ninguém entende tudo que fiz. As pessoas são mais racionais que eu, concluo. Todos dizem : se não é para somar em tudo não se justifica. Fico perplexa ao ouvir todos me chamando de louca diante de tudo que ouvem. E isso é generalizado. Só não acha quem não sabe os fatos verdadeiros ou se ouve pela metade.
A grande questão que se impõe agora é , e Eu.
No contexto geral, racionalmente, se minha visão não é absurdamente parcial , vejo o que perdemos. Olho o outro, vejo que talvez não tenha perdido, pois pouco investiu. Economicamente zero,
emocionalmente talvez perto disso. Me dizia que tinha perdido muito, pois perdeu o sonho. Mas que sonho que ele mesmo não se empenhou na hora certa para realizar.
Quem engorda o sonho e o realiza é seu dono.
Tudo isso fruto obviamente de um processo doentio que o indivíduo doente não se deu conta. Ou se deu por momentos ,mas não acreditou.
E a vida seguiu.
Quando fui ontem ao espaço marítimo me dei conta do quanto, ele foi abandonado por quem deveria cuida-lo.
Tanta vergonha hoje se justifica, entendo agora o tamanho da perda dele e da minha também.
Estar lá, me fez ver que a falta de coragem dele em estar comigo , tem o tamanho da vergonha que sente por ter deixado tudo de lado e por ter sido teimoso,prepotente, e incompetente.
Não é que não goste de mim, mas não consegue me encarar depois que se deu conta de tudo que fez.
Creio que se fosse avestruz estaria com a cabeça dentro do buraco até o fim dos tempos.
E eu não posso diante disso fazer nada. Eu sei que fui a maior penalizada, a mais lesada. E talvez por ser íntegro é que é tão difícil para Ele me encarar.
Prefere ir , a encarar seus próprios fantasmas.
Tenho certeza que já se encontrou com eles. Mas como sempre não assume, prefere fugir deles ao enfrenta-los de verdade para se recriar, se livrar.
Não o culpo. Foi criado assim de forma irresponsável diante dos sentimentos dos outros.
Fraco, pela criação e pela doença.
E eu? assusta não sentir falta, assusta deixar de idealizar, assusta se dar conta de talvez ter também feito tudo com base na idealização e não no sujeito real.
Como amar um sujeito assim? Como amar alguém que te repele por vergonha de si mesmo.
Como amar alguém que não quer e não aceita ser admirado, nem pela aparência e nem pelo que provoca de bom no outro . Alguém que talvez preferisse ser rechaçado por mim a ter a minha compreensão.
Lidar com esse meu comportamento deve ser muito difícil.
Essa pessoa que consegue em partes esquecer que foi esquecida ,ou lesada . Em partes. Tenho consciência.
Mas como entrar na cabeça do outro? Começo a achar que esse caso, esse papo já tá qualquer coisa.
Se não cuidou em três anos, não será em uma semana que aprenderá.
Eu penso e repenso. Ligo ou não? Talvez eu tenha quase a certeza que para o outro será melhor abrir mão do que lutar e transformar a visão que criou de si para todo mundo.
domingo, 26 de novembro de 2017
Tempo ao tempo.
Somente o tempo, tudo passa -são as palavras que mais escutamos num período de luto.
Mas tudo é muito esquisito. Ao mesmo tempo que se sente falta de não se saber o que. Se sente certo alívio .
Me pergunto se me apaixonei pelo amor ou pela pessoa.
Talvez pelos dois fosse o certo. Mas tem certa indiferença rolando .
Tipo, tanto faz como tanto fez estar junto ou não.
E a cada dia que se perde o contato, mas distante se fica.
Espero que Ele esteja melhor .
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Sem título
Pergunto-me o que vale a pena ,será que eu estou também vendo as coisas distorcidas.
A Monja Coen diz que o bom de já ter tido depressão é que identificamos quando ela pode vir outra vez.
Tenho medo. Tenho verdadeiro horror de de novo passar por isso.
Como li hoje, ninguém passa por um mundo doente achando que ele é normal.
Um turbilhão de pensamentos transitam por mim. Dúvida nem sei de que. Constatações, medo, raiva, desilusão.
De novo a saudade do que não fiz, do que poderia ter vivido e que foi tão gritado por mim e que não aconteceu.
Não creio que a tal da cara metade sinta um mínimo do que sinto.
Se sente, talvez o universo tenha nos pregado uma peça e deveríamos nos reinventar.
Mas não sei. Certas coisas, conflitos pessoas promovem tal estrago que deixam o indivíduo cego.
Hoje vi retratos antigos, no computador, antigos mas vi. Estava a procura de foto para colocar no face.
A opinião dos outros sobre nosso relacionamento
Se tem uma coisa difícil nesse mundo é ter compaixão,isto é , saber se colocar no lugar do outro. Ninguém sabe.
Se vc tem um relacionamento e ele vai mal por mil problemas e você sabe disso mas não consegue resolver pq não é da sua alçada, e por mais que vc faça tudo, não consegue, os outros sempre sabem. Sempre tem a solução para vc. Sempre sabem o certo a se feito. Ou mesmo sem saber eles acham que sabem , embora você insista em esperar. Mas a maioria das pessoas acha que vc tem que logo sair, abandonar, esquecer, expurgar pela raiz.
Todavia os outros falam isso para você e não para si mesmos.
A vida a dois exige muito mais que essas decisões simplistas. Psicólogos são assim,simplistas com a vida dos outros. Como se eles sempre tivessem razão e soubessem sempre o que fazer.
Queria que fossem capazes de tirar a dor,a frustração, a angústia de quem sofre ,para isso a fórmula deles não é eficaz
Posso construir a maior ilusão. Sofrer horrores diante de um término que não era para mim o ideal , mas apenas o Necessário, mas fui eu.
De novo na vida fico entre o ideal e o necessário.
Vence de novo o lado prático. O necessário sobre o qual terei muito o que falar.
Não vence o do sonho, a vontade de conseguir ser feliz com alguém que você pensou ser a pessoa.
Por que a pessoa fosse ou não, às vezes não temos condições reais de avaliar.
Teria sido diferente em outras condições? Eis a pergunta que não cala. Talvez, sim, não.
Sei que não temos como saber, nunca teremos.
Será que algum dia alguma luz se fará sobre isso?
Será que não foi e nunca será? Será cedo para avaliar tudo isso?
Alguns dias apenas. Sem muita certeza do foi feito. Ou o fazer na esperança de que ele acorde.
Todavia é preciso estar claro que ele não acordou aos 21 anos. Será que acordará aos 50?
Saí aos 21 com ele em condições muito melhores que hoje. Ele jamais se deu conta. E hoje. Qual ilusão permanece em minha mente?
Eu acredito na mudança das pessoas, mas será que existem condições para isso acontecer?
E se houvesse mudança, isso atenderia
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Como nós queríamos.
Como queria Maria ,que tudo fosse diferente. Que aquela paixão adolescente sobrevivesse ao tempo, que não tivesse tantas amarguras e que o João tivesse aprendido a viver.
Só que você Maria mulher foi mais adiante que ele. E ele não suportou ver isso.
Acho Maria que ele até te ama, mas é egoísta, é prepotente e orgulhoso demais para reconhecer que fez tudo errado.
Maria, ele ainda vai penar muito. Sei que você tem pena dele ,porque com 50 anos recomeçar a vida não é fácil para ninguém. Mas você fez tudo o que poderia por ele. E ele não fez nada. Se está doente que se trate.
Você Maria tem que entender que já foi, que ele foi porque quis ,porque não suporta ver você ser mais que ele na percepção dele.
E ele só volta se reconhecer que tem que mudar e se refazer. O ser humano é capaz disso. Resta saber se ele é.
sábado, 18 de novembro de 2017
Por que se casa?
Casamos por amor? Ou casamos porque chega uma hora em que se pretende construir algo junto, criar família, filhos, patrimônio.
Em alguns países ainda existe o dote e em muitos ainda os noivos só se conheceram depois do casamento. Paquistão, Índia, Africa,etc.
Em alguns ainda o casal é escolhido. Existe uma pessoa que vai junta-los. Israel é assim.
Me pergunto então se o amor é algo que vem com a convivência, o respeito, a admiração.
A resposta é sim. Às vezes somos apaixonados e a pessoa tanto decepciona que não há amor que resista.
Amor precisa de cuidado, ser regado,ser alimentado. Se um faze outro não faz, não adianta, a dor sobrevem e uma hora vai estragar tudo.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Resistência
Às vezes me surpreendo como certas coisas não nasceram para dar certo.
A gente teima,teima, esperneia para acertar e vem uma coisa mais forte e derruba tudo que tentamos construir.
E muitas vezes quem derruba está cego por questões que nem sabe dizer. Mas prefere derrubar ,desconsiderar tudo. Quem sabe um dia olhe para trás e se de conta que viver é construir, lutar, buscar e não fugir,abandonar, deixar pra lá.
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Perdão
Toda vez que sobrevem a necessidade de um gasto imenso provocado pela ausência e omissão do outro, percebo que ainda não perdoei plenamente.
Percebo o quanto é difícil passar imune por uma situação tão complexa como a que passei. O grande investimento emocional e financeiro se esbarram no olhar para o outro e ver também que ele ficou ainda mais quebrado, simplesmente porque também já estava nesse processo.
Literalmente levou-se tudo para o buraco. Deixei ,dei corda e também fui omissa por não ver o grau da neurose e pior, por não conseguir cessar a sangria.
A falta de visão e a desorganização foram os piores erros e a ilusão em
pessoas que não mereciam confiança.
Me dói enormemente quando penso o quanto falei e que também me iludi.
Temo que com isso tudo a relação não sobreviva. Até porque o outro que foi culpado tende a se punir e fazendo isso me pune também.
Preciso falar para que me passe. E eu consiga perdoar.
A dificuldade de se libertar da resistência
Comecei ontem a escrever impulsivamente e a bateria acabou. Ainda bem,estava de olhos vendados.
O princípio da não agressão,não resistência precisa ser pensado o tempo todo para não sermos pegos de surpresa por nós mesmos.
Calma,respira para deixar a nuvem negra passar e você ficar observando de longe.
O distanciamento é a melhor maneira de sair do foco. Olhar sua própria questão como se não fosse sua.
Como uma nuvem negra que vai derramar tempestade em outro lugar.
Assim fazendo, a raiva,a desilusão perdem o sentido.
Sorrir ,em vez de fechar a cara.
terça-feira, 14 de novembro de 2017
Por wat zap
A vida nas redes e consequentemente as pessoas andam muito loucas.
Imagine que um rapaz resolve terminar um relacionamento com uma moça por mensagem. Só se falavam por ai. Tanto que ,no zap ele a pede em casamento e pede o divórcio. Até aí nada, antigamente se terminava por telefone. Escutando a voz do sujeito ou da sujeita. Isso porque certos términos podiam ser muito dolorosos e ao vivo e a cores não conseguiriam.
Mas então, tarde da noite o sujeito resolve por fim a situação que não sabia ser. Pois se queria casar com a sujeita ,como decide no momento seguinte comprar uma bicicleta? Mas assim o fez. Terminou. Disse adeus.
Dia seguinte a moça do nada manda-lhe mensagem. Sem entender muito bem ele recebe e agradece.????????
Perguntando o que estava rolando ela responde. Uai... ele terminou no wat zap. Mas não terminou no msn,no instagram,no Facebook e em todos os outros.
Moral da história:na era da rede e dos aplicativos é mais complicado desconectar de alguém do que pensava nossa van literatura.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Madrugada
Às vezes as peças da vida nos deixam de forma tão avassaladoramente sem ação, que o que temos que fazer é esperar o tempo mudar, a dor regredir, o sono chegar e que tudo se resolva sozinho, já que nossa intervenção não tem incidência sobre o problema.
O problema é do outro,não é seu. Mas o outro na sua loucura desesperada te impõe toda culpa.
"A culpa é sua ,porque não quer casar comigo, não quer que eu seja seu dependente, porque não quer resolver os meus problemas".
E subverte toda ordem de um discurso paradoxal,contraditório e próprio de quem tá perdido como uma micro estrela na via láctea.
Toda estrela tem luz, mas essa não confia na sua luz e precisa de uma muleta, de um lampião para funcionar.
O que fazer? Não podemos saber. Deixar que a estrela acorde, se de conta ,ou se choque com um asteróide?
Tudo que se diz a ela não escuta. Só te culpa. Só te cobra. Só te, e se penaliza.
Nem a van filosofia dá conta da existência conturbada.
E o que se pode fazer?
Como se pode fazer algo para ajudar? Perguntas sem resposta.
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
Ajude-me, diz o personagem...
EX-pulsão
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Remexendo báu
Remexendo baú
Remexendo baú
domingo, 5 de novembro de 2017
Paz de espírito e relação.
"Hoje é domingo pé de cachimbo..." Já faz tempo que a brincadeira de criança não é dita. E de repente você descobre que a tal maturidade chegou, que você já faz parte do grupo que não sairá vivo dos "enta". Graças damos, por ter chegado a eles e não ter sucumbido a qualquer drama e tudo mais que envolve a vida.
Damos graças por estar com saúde, por ter planos, por ter família e amigos,filhos ou não, sobrinhos, irmãos , pais e parceiros.
Tudo que realmente importa na vida, as coisas que escolhemos dar prioridade. E principalmente ter alegria de viver.
A maturidade nos traz certa paz, de que vale a pena estar vivo e gostar da vida. Todavia isso só acontece para quem tem conhecimento de si mesmo. Esse conhecimento mesmo que principiante nos dá a segurança em relação a nós mesmos e aos outros e mesmo quando nos envolvemos com quem não se encontra no mesmo estágio, conseguimos ver como é bom amadurecer. Envelhecer é outro papo.
Todavia as vezes que topamos com pessoas da nossa idade ,que não encontram essa mesma paz ,de dentro do ser ,ficamos um pouco constrangidos.
Isso porque, tal paz depende sempre de nossa disposição para procura-la. E saber que ela vem de dentro para fora, é o que nos ajuda.
Quando eu tinha 20 anos, 25, 30, me debulhava em lágrimas tentando entender os porquês da existência, da divisão social, de tudo. Hoje querer saber isso em nada vai mudar o que sinto e o que acho que tenho que fazer.
Nunca saberemos mesmo, então o melhor é fazer o que acho que devo.
Ser feliz em estar em paz comigo mesmo e o mundo ,já é a energia que preciso. Ter responsabilidade comigo mesmo e onde atuo já me ajuda a ser. E assim vamos vivendo.
Mas sei que antes não era assim.
Muita leitura me ajudou, mesmo sem saber o que eu estava lendo ,eu lia.
Muito ensinamento dos gurus, muita busca pessoal e curiosidade.
Tudo isso me ajudou. Lógico que tenho dúvidas, tenho insegurança, as vezes não sei o que fazer ou como. Mas isso é o que é a vida. Se comprassemos a solução no mercado seria chato.
Mas só a maturidade faz sentir assim.
E com isso não tem solidão. Estando em paz consigo mesmo não existe solidão. Podemos ter tesão, vontade de abraçar o outro e se misturar a ele corporalmente, mas não necessita-lo espiritualmente, porque como diz Manuel Bandeira os corpos se entenden as almas não. As almas foram feitas plenas ,por isso qualquer outra alma é parceria e não necessidade de fundir.
Almas parceiras podem ficar juntas toda vida. Mas elas são plenas também sós.
Sem relação de dependência, sem relação de opressão ou qualquer outra que não seja a parceria voluntária.
Mas entender isso custa, ainda mais em certos tipos de sociedade.
Mas seguimos tentando, driblando na vida para alcançar a verdadeiro paz, o estado de graça verdadeiro.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Quando ela se dá conta?
Naquele dia ela recebeu uma mensagem dele dizendo que ela estava diferente.
Ela pensou, pensou, respondeu qualquer banalidade pois não estava ainda preparada para encarar os fatos como eram.
Pensou ainda com seus botões na possibilidade dele se resgatar,prestar atenção em algo que estava deixando passar, como por exemplo além de sua vida, a relação que tinham.
Mas talvez ele não se desse conta de que tudo se esvai pelo entre dedos da mão aberta ou fechada.
Mas ela estava incomodada, se pelo menos ele fizesse algo que ela gostasse, uhn!! Por exemplo massagem.
Mas...mas ele não fazia. Ela pedia, e quando isso acontecia ele falava: Eu também to precisando e nunca fazia. Ela fazia nele. A mulher sempre acaba deixando de lado seu desejo e fazendo o do outro.
E assim a caminhada ia sendo feita. Toda vez, além de não fazer o que ela gostava ele também não se esforçava para agradar.
A fala mais habitual era:não estou bem. Nunca estava, quando o que se discutia era o q ela cobrava, que não era nada de mal.
Mas ela ainda insistia. Acho que amava o amor não amava ele.
O que ele era tinha ficado na pista, sem empenho ele só definhava e não se dava conta de que precisava mudar,mudar com tudo e mudar com ela.
Ela já estava literalmente de saco cheio de infantilidades e falta de tudo.