domingo, 11 de março de 2018

Se a Martha pode eu também posso










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O quadro aí é do Gerard ter Borch (1617-1681), certamente não demonstra uma imagem usual da época,  já que  grande parte da população era analfabeta ainda mais em se tratando de mulheres. Mas num exercício habitual digamos que ela está a escrever cartas e não para um blog de internet.
Mas já estamos no  século XXI e  talvez também não tenhamos tantas mulheres assim escrevendo. Aumentamos muito em número mas ainda sofremos com outras questões  no tange a nossa expressão.
Já temos muitas romancistas, poetas, historiadoras etc, mas ...carecemos de nos falar, falar para nós mesmas e falar para outras e outros. 
Tem escritoras que  quando chegam a um patamar conseguindo um público  interessante são logo taxadas de autoajuda e não há nada pior para um escritor que isso.
 A academia é cruel, sabemos seu machismo e seu conservadorismo que, na prática hoje, nada importa para a indústria cultural, editoras que querem vender e tirar seu lucro, porque o autor mesmo, ganha muito pouco.
Enfim,  vamos falar um pouco mais sobre nós. Se temos espaço eu não sei, sei que  o passeio por esse blog vem aumentando . Labiríntico ou não, com flores no jardim ou  não, ele vai indo. Se quem ler ajudar compartilhando e indicando, vai mais rápido e podemos abrir  para falarem outras e outros também.
Por isso hoje eu afirmo, se a Marta pode todo domingo, eu também posso e todos podem, é  só querer e se aventurar.         


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